Quase cinco anos depois da morte do filho Jett, de 16 anos, John Travolta falou dessa fase difícil da sua vida. “A verdade é que eu não sabia se conseguiria ultrapassar. A vida já não tinha qualquer interesse para mim e demorei muito tempo a aceitar e a melhorar”, disse o ator, de 60 anos, durante uma conferência em Londres.
John Travolta acrescentou ainda que para além do apoio família – a mulher, Kelly Preston, e os filhos, Ella Bleu, de 13 anos, e Benjamin, de três, que nasceu já depois da morte de Jett – foi fundamental a sua fé. “Serei para sempre grato à Cientologia por me apoiar continuamente ao longo de dois anos, sete dias sobre sete. Eles não me abandonaram um único dia, usaram diversas técnicas e abordagens para me ajudar a fazer o luto e ultrapassar a perda, e finalmente conseguiram com que me sentisse capaz de continuar [a viver]”, relembrou.
Na ocasião, também Kelly Preston, de 51 anos, falou do filho, que era autista e tinha ataques epiléticos há vários anos. Foi precisamente durante um desses ataques que morreu, durante umas férias em família nas Bahamas. “Como mãe, acredito firmemente que existem vários fatores que contribuem para a existência do autismo e muitos deles são os químicos presentes no meio que nos rodeia e no que comemos”, alertou.
John Travolta recorda a morte do filho
O ator diz que a Cientologia o ajudou a ultrapassar a trágica perda.