O realizador João Canijo, que trabalhou com o ator José Wilker em 1990, recordou hoje a “grande abertura e grande disponibilidade” do artista e as dificuldades de filmar quando Roque Santeiro estava no auge da popularidade.
Em declarações à Lusa, João Canijo disse que o contacto entre os dois foi estabelecido depois de o filme de estreia do português (Três Menos Eu) ter sido selecionado para a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, pelo que o realizador aproveitou para “dar um saltinho ao Rio para tentar falar com o José Wilker”.
“A lembrança que mais me ficou, para além da relação com ele e da disponibilidade dele e da qualidade como ator que ele tinha, era o inferno que eram as filmagens cada vez que filmávamos em exteriores. Porque estava ainda a dar o ‘Roque Santeiro’ e o som foi todo dobrado porque só se ouvia ‘Roque! Roque! Roque!'”, lembra João Canijo a propósito das filmagens de Filha da Mãe.
João Canijo recorda José Wilker
O realizador português relembrou como foi trabalhar com o ator brasileiro, que morreu hoje no Rio de Janeiro.