Está a caminho dos 22 anos de carreira. Uma carreira pautada por aventuras nas mais importantes passerelles, de grandes desfiles, algumas campanhas publicitárias e um sem fim de editoriais de moda. Nayma Mingas, 40 anos, angolana, manequim e mais recentemente produtora e empresária, divide hoje em dia a sua vida entre Angola, onde passa a maior parte do tempo, e Portugal, onde vem matar saudades dos “muitos amores que cá criei: amigos, culinária, cultura e artes.” Agenciada pela Elite Lisbon e musa do criador Miguel Vieira, tem 1,80m e um corpo de fazer inveja. Desfila como quem desliza e ainda hoje, embora só o faça esporadicamente, é considerada um dos ícones da moda nacional.
“Ser manequim a tempo inteiro implicaria uma disponibilidade que a evolução da minha vida, tanto pessoal como profissional, não me permite. Desfilar ou fotografar, será sempre um prazer, desde que se adeqúe ao que sou hoje e esteja de acordo com aquilo em que me tornei ao longo destes 22 anos, como mulher e como profissional no mercado de moda”, revelou, enquanto era fotografada no Palácio Nacional da Ajuda. Por isso, é sempre com nostalgia que aceita fazer trabalhos pontuais: “A nostalgia existiria se quisesse voltar atrás ou se não me sentisse feliz com a minha vida atual, o que não é o caso. Sempre que me coloco na posição de modelo, gosto que isso reflita o que sou atualmente. Por isso, só posso estar grata por poder continuar a fazê-lo com quem está em sintonia com esta minha forma de estar, bem como aos que continuam a permitir-me fazê-lo de forma digna e profissional.”
Nayma mata saudades da moda
A manequim foi fotografada tendo por cenário o edifício neoclássico do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.
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