Fernando Mascarenhas, marquês de Fronteira morreu esta quarta-feira, 12 de novembro, na sequência de doença prolongada. A morte foi confirmada pela Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, que o próprio criou em 1987. A instituição tem sede no Palácio de Fronteira, em São Domingos de Benfica, e o espaço, que habitualmente está aberto para visitas, estará encerrado nos próximos dias. Foi justamente o seu papel de dinamizador deste espaço que tornou o aristocrata numa figura relevante da cultura portuguesa.
Em 1994, em Sermão ao meu Sucessor – Notas para uma Ética da Sobrevivência, Fernando Mascarenhas deixou a seguinte mensagem ao seu sucessor: “O verdadeiro aristocrata tem consciência de que tem uma história atrás de si e é essa própria consciência da história que tem atrás de si que o faz ter uma consciência igualmente clara de que também tem uma história à sua frente. Respeitar a tradição é saber que se é um elo na cadeia e que tanto conta o que está para trás, como o que está para a frente”.
Licenciado em Filosofia, Fernando José Fernandes Costa de Mascarenhas era o 12.º marquês de Fronteira, 10.º marquês de Alorna e 13.º conde da Torre. Tinha 69 anos.
Morreu Fernando Mascarenhas, marquês de Fronteira
Na sequência de doença prolongada.
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