“Para se ser bem sucedido num negócio há que respeitar vários ingredientes: o produto tem de ter qualidade; tem de ser possível singularizar-se; dar visibilidade e notoriedade; e ser exclusivo”, defende Carlos Dias, que continua a distinguir-se no desenvolvimento de produtos de luxo. Depois do sucesso da Roger Dubois – que, recorde-se, vendeu em 2008 por 850 milhões de euros – o empresário investiu no vinho e nos últimos cinco anos colocou os vinhos da Bairrada, mas também do Dão e os vinhos verdes, entre os melhores do mundo. “Tenho uma paixão por produtos de qualidade, entre eles o vinho”, explica, referindo: “Qualquer investidor deve abordar os negócios com paixão e sabedoria e é isso que eu faço, seja na relojoaria, na saúde, com a IdealMed, ou nos vinhos, com a IdealDrinks”.
Atualmente com 78 hectares, a vinha da Colinas de São Lourenço foi remodelada e foram replantadas diversas castas nacionais e internacionais que dão origem aos vinhos Principal, Colinas e São Lourenço. Com design da autoria de Carlos Dias, as garrafas e os rótulos destes néctares, disponíveis em edição limitada e numerada, conquistam a atenção de todos e aumentam a curiosidade pelos vinhos. “A imagem é crucial e fundamental para todo o projeto, porque põe em evidência a qualidade do produto. Esta singularidade tem muito a ver comigo, com a minha criatividade e com a forma como vejo o mundo dos vinhos”, concluiu.
Carlos Dias defende paixão e sabedoria nos negócios
O empresário convidou um grupo de amigos para as vindimas na sua primeira quinta, as Colinas de São Lourenço, na Bairrada, e revelou-se um anfitrião exímio. Profundo conhecedor da arte vitivinícola, Carlos Dias confia o vinho ao enólogo francês Pascal Chatonnet, mas assina o “design” das garrafas e dos rótulos.