O passado, o presente e o futuro do Estado Islâmico é o grande tema deste livro de Nuno Rogeiro, O Mistério das Bandeiras Negras, apresentado há dias em Lisboa. Na ocasião o autor contou com o apoio de muitos amigos, assim como da família, em especial da mulher, Daniela, e de duas dos seus quatro filhos, Cristina e Catarina, que considerou terem sido as mais prejudicadas durante todo o processo de escrita. “Este livro foi difícil, requereu muito tempo e talvez precisasse de mais tempo ainda para maturar, mas foi feito debaixo da pressão dos acontecimentos… Era preciso, perante um comboio em andamento, explicar o porquê das coisas. Foi necessário ir a muitos sítios e quem sofreu mais foi a minha família, sobretudo a Daniela, que foi cúmplice de todas as horas e que sofreu tanto como eu as minhas ausências, o meu silêncio, as minhas deslocações, os meus regressos”, contou o autor.
Coube a Clara de Sousa apresentar o livro: “Li este livro rapidamente e com muito interesse. Apesar do meu trabalho enquanto jornalista há vários anos, percebi o quanto desconhecia no momento este autoproclamado Estado Islâmico. Este livro é lançado numa época perturbadora e ganha muito com a atualidade”, avaliou a jornalista.
Apesar de estar ainda em recuperação de uma operação ao pé que o manteve durante três meses numa cadeira de rodas, Paulo Teixeira Pinto fez questão de estar presente. “Tive de fazer uma cirurgia complexa, agora estou em recuperação, mas já consigo andar. Mesmo assim, não podia faltar. Achei este livro excelente, na linha de mérito a que o autor já nos tem habituado.”
Nuno Rogeiro reflete sobre o Estado Islâmico em livro acabado de lançar
O jornalista contou com o apoio de familiares e amigos na apresentação do livro 'O Mistério das Bandeiras Negras'.