Indubitavelmenrte respeitado, mas autor de uma obra incompreendida por muitos, que a consideravam “aborrecida”. Nada poderia estar mais longe da personalidade cativante, do sentido de humor vibrante e da energia de Manoel de Oliveira, que facilmente conquistava simpatias. “Era uma criança sábia, muito divertido, com sentido de humor, libidinoso, pecador e muito católico”, resumiu por estes dias o ator Rogério Samora. E há de facto uma ironia subtil e simultaneamente acutilante nos seus filmes. “Colecionava catos para não matar alguém”, diz-se em Espelho Mágico. É fácil imaginar Oliveira a dizer o mesmo.
Especial Manoel de Oliveira: O humor em grande plano
Talvez fosse o seu passado de ator – atividade que experimentou nos anos 1930, embora ressalvasse: “nunca fui lá grande ator” –, ou apenas a sua personalidade descontraída, a verdade é que Manoel sabia usar a imagem, proporcionando muitos retratos bem-humorados e momentos carregados de ironia.
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