Fruto do que descreve como uma mente “inquieta e introspetiva”, Maria Luísa Horta apresentou a sua segunda exposição individual, a que chamou A Magia do Brilho. “A minha inspiração vem do inconsciente. Nem sempre sei o que vou fazer e nesses casos começo a fazer um esboço, é um processo muito interativo com o papel. Quando gosto do resultado, passo para a parte cromática, sempre com retrocessos, avanços e modificações. Mas o mais gratificante para mim é sentir o que estou a fazer como uma mensagem que quero transmitir. É um processo de descoberta interior. Todos os meus quadros têm uma mensagem, mas gosto que depois cada um tire a sua própria conclusão. E adoro saber o que cada quadro representa para cada pessoa”, assumiu. Na tarde em que apresentou a sua exposição, a artista contou com o apoio incondicional da família, bem como de vários amigos. “Acho que a Maria Luísa evoluiu imenso desde a sua primeira exposição, no ano passado. É um orgulho ver este esforço e dedicação. É de louvar”, constatou Mercedes Balsemão. Os quadros, onde a cor e o brilho predominam, cativaram desde logo Margarida Ruas, curadora da exposição. “Quando nos detemos na obra da Maria Luísa, percebemos uma mensagem de valores e de afetos. Tive muita honra em ser curadora desta exposição que acho ser o resultado de uma grande caminhada”, afirmou.
Familiares e amigos elogiam pintura de Maria Luísa Horta
Foi no Espaço Exibicionista, no centro de Lisboa, que Maria Luísa Horta recebeu a família e os amigos para a sua segunda exposição individual. A opinião geral era unânime quanto à qualidade da obra da artista, que reflete os seus valores.