Marta Wahnon e Nuno Santana estavam em Paris na passada sexta-feira, 13. Jantavam no restaurante do Hotel Costes, a poucos quilómetros dos locais onde se deram os atentados nessa mesma noite. “Estávamos a jantar, não nos apercebemos de imediato o que se estava a passar. Só quando começámos a receber telefonemas de amigos a perguntar se estávamos bem é que soubemos. Na altura até relativizámos, mas acabámos por aceder à Internet e nessa altura é que percebemos a dimensão”, contou-nos a relações-públicas dois dias depois da tragédia. No entanto, quando fizeram a pé o trajeto de regresso ao hotel é que tiveram noção da realidade. “Ainda esperámos por um táxi, mas como demorou, decidimos ir a pé e só nessa altura tivemos consciência do que se estava mesmo a passar, porque havia ruas com pessoas apressadas e outras completamente desertas. Ouviam-se muitas sirenes, viam-se ambulâncias e carros de polícia. O nosso hotel estava fechado e tivemos de entrar por outra porta. Depois ligámos a televisão e ficámos a ver as notícias. Foi difícil adormecermos.” Uma das preocupações de Marta foi falar com a filha, Benedita, de 11 anos, que estava em Portugal com o pai. “Quando ela percebeu, enviou-me mensagem a perguntar se eu estava bem. E eu tranquilizei-a”, concluiu Marta, que já está em Lisboa.
Marta Wahnon e Nuno Santana em Paris: “Na noite dos atentados foi difícil adormecermos”
A relações-públicas e o namorado, Nuno Santana, jantavam calmamente num restaurante da capital francesa na noite de 13 de novembro e não se aperceberam logo dos atentados terroristas que estavam a acontecer na cidade.
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