A Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, foi palco de um desfile de elegância e glamour na noite em que recebeu a segunda edição dos Prémios Áquila, uma cerimónia anual que premeia o que de melhor se faz no cinema e na televisão portugueses. Vestidos compridos, brilhos e tons sóbrios predominaram nesta festa da ficção que acabou por ser também palco para a beleza das muitas atrizes e profissionais de televisão que fizeram questão de estar presentes.
Ao longo de mais de duas horas, foram premiados atores e atrizes, realizadores e argumentistas, filmes e telenovelas, numa cerimónia onde não faltou o humor e a música. João Reis foi eleito o Melhor Ator Principal na categoria de Televisão. “O prémio é bonito. É uma sensação boa, de reconhecimento. Parto sempre do princípio que o público está mais inclinado para os personagens bonzinhos. Mas fico muito grato por me terem escolhido. É a prova de que, apesar de ser um vilão, as pessoas gostam do meu trabalho”, começou por assumir o ator. “Não estava nada ansioso, não costumo ficar ansioso com estas coisas. Obviamente que fiquei contente, porque o reconhecimento pelo nosso trabalho é sempre bom. Ainda por cima em televisão… Já há muito tempo que não há prémios de televisão e se voltaram a recuperar esses prémios, acho que sim, ajuda a dignificar o nosso trabalho. Para mim, não há atores de cinema, de televisão ou de teatro. Há atores. Tendencialmente gosto mais de fazer teatro, mas quando faço televisão também gosto de ver o meu trabalho reconhecido e acho que falta mais reconhecimento”, sublinhou. Paulo Pires foi outro dos nomes da noite, tendo arrecadado o prémio de Melhor Ator Secundário pelo seu papel na telenovela A Única Mulher. “Não estava nada à espera de receber este prémio. Foi uma surpresa e é um prémio que o público e esta personagem me dão. Tenho-me divertido a fazer esta personagem e, normalmente, os prémios são dados no fim de alguma coisa. Esta novela não está no fim e agora vou cheio de alento para continuar a trabalhar”, reconheceu o ator, visivelmente feliz.
Ruben Alves, que no ano passado foi galardoado com o Prémio Condor, fez questão de estar presente e apoiar esta iniciativa, que defende ser fundamental para a classe. “Galas não faltam em Portugal, mas galas como esta, que junta duas categorias como o cinema e a televisão, em que é o público que vota, são muito importantes. São precisas mais coisas como esta, que refletem uma nova geração cheia de ambição fresca”, afirmou o cineasta, que está neste momento a editar um documentário da sua autoria.
‘Glamour’ na festa do cinema e da televisão portugueses
Os vestidos longos, de cores sóbrias e corte elegante, e a maquilhagem discreta predominaram na passadeira dos Prémios Áquila. Nenhum pormenor foi deixado ao acaso nesta noite de festa.
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