D.R.
Paulo Nuno Frazão, realizador da Plural e marido da atriz Marlene Barreto Frazão, morreu este domingo, 27 de dezembro, aos 34 anos, vítima de doença prolongada. A notícia, divulgada por Marlene no seu blogue, Até à Lua, deixou atores e colegas bastante consternados, motivo que os levou a partilhar homenagens emocionadas nas redes sociais.
Paula Lobo Antunes: “Não há palavras para descrever a dor ou o sofrimento quando se perde alguém que se ama. As palavras e a força da Marlene são únicas. Um beijo enorme para ti minha querida e para o querido Frazão que lutou sempre.”
Rui Porto Nunes: “Irei lembrar-me sempre de três coisas: a tua/nossa paixão pelo cinema, o teu sorriso e o momento desta “tatuagem”. Amigo Frazão, até sempre!”
Rita Salema: “Tão bom saber que o Paulo foi tão bem amado.”
José Carlos Pereira: “Até breve meu amigo Frazão. Foi um privilégio trabalhar contigo e conhecer-te como pessoa e profissional. O mundo artístico fica hoje mais pobre e triste. Esta homenagem que te deixa a tua companheira parece me a melhor coisa q fica dita sobre ti. Descansa em paz.”
Madalena Brandão: “Não tenho muitas palavras nestes dias tristes. Apesar de trabalhar muito para aceitar a morte, para compreender a vida, para conseguir viver esta viagem e aproveitá-la da melhor maneira, quando estes dias chegam e parte alguém próximo de mim fico sempre sem palavras e com um enorme vazio. O Paulo Nuno Frazão e a Marlene Barreto Frazão são um exemplo de amor, de coragem, de força, de inspiração, de evolução, de aceitação, de tudo… O amor deles é tão bonito, é um exemplo e emociona-me profundamente. Obrigada do fundo do meu coração por me inspirarem todos os dias a querer ser melhor pessoa. Paulo, até já meu querido amigo. Marlene, estou aqui princesa guerreira. Obrigada!”
Mafalda Matos: “O Paulo partiu.. ficam as palavras da sua mais que tudo.. muita força e amor é o que desejo aos familiares e amigos”
Rodrigo Saraiva: “Celebro esta ideia do Paulo Nuno Frazão ter sido das pessoas mais unânimes que conheci em televisão e não gostar dele só podia ser um capricho de pura má vontade. Num universo em que as pessoas se gostam de forma sazonal ou por nichos, o Frazão era um conciliador de sorriso em riste. Mantinha, de forma quase infantil, o encanto pelo cinema em tudo o que dizia e a sua simpatia, na hora de chegar aos outros, era inegociável. Não é o audiovisual que fica mais pobre, somos nós. Somos nós mesmo, caralho. O maior abraço para o Maior.”
Márcia Leal: “Se já tinha sido triste o momento em que soube que estavas doente, este deixou-me sem respirar por segundos, com um nó na garganta e um palavrão a ecoar na minha mente… zangada com estas partidas que a vida faz. Estas rasteiras malvadas… Teve luta…encontrou um homem cheio de vida, força de viver e disposição e ainda uma mulher que a seu lado lutou com tudo o que tinha e não tinha. A vossa história de Amor é linda e tinham de se cruzar por cá, só custa a aceitar que esse amor tenha agora de ser vivido em duas dimensões. Mas, de outra forma, bonito de saber que nem estas passagens o levam. O corpo vai, tudo o resto fica, fica entre todos os que se cruzaram contigo Paulo Nuno Frazão e assim continuarás connosco, mesmo aí, nesse outro lado. À Mãe, a ti Marlene, e a todos os próximos, um beijinho com carinho envolto num forte abraço.”
Pedro Barroso: “… Guerreiro”
Marta Fernandes: “Hoje é um dia triste. .. Deixou-nos um homem muito especial. Que acreditava em super-heróis com coração. .. Cruzei-me contigo num projecto a quem deste um toque de humanidade. Trabalhavas com muito profissionalismo mas, acima de tudo, com muito respeito por todos, e com uma simpatia rara, de quem ama o que faz, mas sabe o quão relativo é, comparado com o valor das relações… Até logo, Paulo Nuno Frazão…
