Com a felicidade estampada no rosto e um sorriso contagiante, Maria Helena Pina, filha da candidata à Presidência da República Maria de Belém, está numa das fases mais completas da sua vida. Um ano depois de se ter casado com o italiano Eduardo Mastranza, diretor associado na empresa de consultoria Gartner, a consultora de comunicação está grávida de uma menina, a quem vai dar o nome da avó materna. A escolha foi do marido, que durante esta sessão fotográfica esteve sempre atento e preocupado com todos os movimentos da sua mulher. Juntos, falaram desta nova fase familiar que se aproxima, mas também da forma orgulhosa como encaram a candidatura de Maria de Belém.
– Fizeram recentemente um ano de casados. Como tem sido?
Maria Helena – Maravilhoso. Já vivíamos juntos há três anos, mas alguma coisa mudou para melhor.
Eduardo Mastranza – A união que temos tornou-se mais forte e isso mudou imediatamente após o sim. Estamos mais ligados.
Helena – Antes éramos duas pessoas que queriam estar juntas, agora somos uma família.
– Uma família que se prepara para crescer.
– Sim e estamos muito felizes. Foi uma gravidez planeada, pensada durante a lua-de-mel. [risos]
– Já sabem que é uma menina. Tinham preferência?
– Não.
Eduardo – Sim. [risos] Eu confesso que queria uma menina.
– E sei que já escolheram o nome.
– Sim, fui eu que escolhi, gosto muito. É também uma homenagem, mas eu gosto mesmo muito do nome. Para mim, que sou italiano, é um nome muito exótico, achei sempre lindíssimo.
– Helena, como é que a mãe reagiu quando soube que ia ser avó e que, ainda por cima, iria ter o nome dela?
– Ficou muito contente, claro. É a segunda menina da geração com o nome dela e está a ganhar força na família.
– E como está a correr a gravidez?
– Fisicamente tem sido muito duro, tenho sofrido muito com enjoos, mas felizmente o Eduardo apoia-me em tudo o que pode e a equipa médica que nos segue em Londres também tem estado muito sensibilizada para o assunto.
Eduardo – Mas tenho a dizer que, apesar de tudo, nunca vi uma mulher tão feliz. O sorriso dela é fantástico.
– A ideia é terem mais filhos?
Helena – Ainda estamos a caminho do primeiro, logo se vê, mas gostamos muito de crianças e a ideia é darmos um irmão à Maria.
– Moram em Londres. Pretendem vir para Lisboa após o nascimento da menina?
Eduardo – Temos a nossa família espalhada por vários cantos do mundo, mas gostávamos que a menina nascesse em Portugal. Gosto muito deste país e seria um sonho mudarmo-nos para cá definitivamente. Andamos a tratar disso… Profissionalmente, temos de ver como conseguimos conciliar as coisas.
Helena – Passamos cá o Natal e a seguir já não volto para Londres, pois começo a não poder viajar.
Eduardo – Como não tenho um trabalho de escritório, viajo muito e tenho alguma liberdade de movimentos, vou e venho sempre que possível. Quero estar o mais perto que conseguir, em especial por alturas do parto, previsto para 11 de março. Portugal é muito apelativo no sentido familiar, no suporte que possamos ter e isso ajuda muito.
– Calculo que estes anos que têm vivido sozinhos em Londres vos tenham tornado ainda mais próximos.
Helena – Sem dúvida. Já lá estamos há cinco anos e acho que sim, que tudo ajuda a que fiquemos mais unidos, como vai também acontecer com esta nova adição. [risos]
Eduardo – Londres é uma cidade fantástica, mas com crianças pode tornar-se complicado. É uma cidade muito grande… para irmos a uma consulta ou um determinado parque percorremos distâncias muito grandes. E depois, no Reino Unido o sistema de educação pode tornar-se um pesadelo desde muito cedo e gostaríamos de o evitar.
– Já falaram sobre isso?
Helena – Acho que há coisas de que não vale a pena falar enquanto não chegarmos lá. Já conversámos e sabemos que a orientação que queremos em termos de educação é mais do sul da Europa do que do norte.
Eduardo – Acreditamos no sistema de educação público e pensamos que se tivermos de gastar dinheiro com a educação, que seja numa altura em que haja garantias de que a nossa filha já saiba o que vai querer fazer na vida. Acho que o investimento deve ser direcionado para uma especialização. E isto não quer dizer que queiramos que ela siga determinado caminho… Queremos que faça aquilo que quiser e a deixar feliz.
– Estão preparados para as mudanças que a paternidade trará à vida de casal?
Helena – É um dos nossos maiores receios.
Eduardo – Funcionamos muito bem como casal, ainda não tivemos uma briga. Falamos muito e somos muito racionais. Enfrentamos todos os problemas juntos e acho que vai ser fácil. Também somos muito mimosos. [risos]
– Mudando um pouco de assunto, como é que reagiram à candidatura da sua mãe, Helena, à Presidência?
Helena – Tenho muito orgulho na mãe que tenho e se decidiu dar este passo só posso apoiá-la.
Eduardo – Gosto muito de falar de política com a minha sogra e gostei muito da notícia. Achava que ela já o deveria ter feito há anos, até porque acredito que tem a personalidade indicada para o cargo. Digo isto de certa forma com o coração partido, porque o problema que temos no meu país, Itália, é a falta de credibilidade dos políticos. Quando vejo a minha sogra, vejo uma pessoa muito íntegra e respeitada.
– Se a sua mãe ganhar, Helena, estão preparados para o que isso possa implicar nas vossas vidas?
Helena – Teremos de estar. Para nós a prioridade será sempre a nossa filha. Apoiamos a minha mãe, naturalmente, e estaremos ao lado dela em todas as mudanças necessárias, mas estamos mais concentrados na nossa bebé.
Grávida de sete meses, Maria Helena Pina, filha de Maria de Belém, vive dias felizes
A consultora e o marido, Eduardo Mastranza, vão ser pais de uma menina a quem vão chamar Maria de Belém.
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