O ator, encenador e produtor foi homenageado na 36.ª edição do Fantasporto – Festival Internacional de Cinema Fantástico do Porto. Nicolau Breyner disse à CARAS que se sentia “honrado com a distinção” e aproveitou para referir que “gostava de fazer um filme de terror”.
Lembrando as temporadas que passava a norte com as companhias de teatro que integrou, Nicolau Breyner explicou: “Vir ao Porto é sempre uma alegria, passei aqui grandes momentos da minha vida. É uma cidade que me faz reviver o passado.” O regresso aos palcos ainda não tem data e está neste momento a gravar a novela da TVI A Impostora. “É muito bom fazer novelas em Portugal, gosto do ritmo das gravações e de reencontrar os amigos”, diz, realçando os momentos de partilha: “A nova geração de atores parece-me muito talentosa e é com muito gosto que trabalho com os mais novos.” Em simultâneo, o ator vai gravar no Alentejo, já em abril, o filme Seara do Vento, de Sérgio Tréfaut.
Desejado pelo seu talento e experiência, continua no ativo como ator e professor, mas desabafa: “Têm sido anos muito preenchidos, mas estou doido para parar. Estou desiludido e cansado, e começo a ficar preguiçoso. Há dias em que não me apetece trabalhar”.
Nicolau Breyner morreu esta segunda-feira, 14 de março, aos 75 anos.
A última conversa de Nicolau Breyner com a CARAS
Há pouco mais de uma semana, o ator foi homenageado no Porto e contou à CARAS que gostaria de realizar um filme de terror.