Em outubro de 2013, Oscar Pistorius foi condenado a cinco anos de prisão pelo assassinato da namorada, a modelo Reeva Steenkamp, em fevereiro do ano seguinte. Não satisfeitas com a sentença, a acusação e a procuradoria-geral apresentaram um recurso no qual pediam que o atleta olímpico fosse condenado a pelo menos 15 anos, pena mínima por homicídio na África do Sul.
Contudo, a juíza Thokozilw Masipa considerou que Pistorius não matou a namorada por crueldade, mas sim por ter achado que se tratava de um intruso que tinha entrado no quarto onde ambos dormiam, e condenou-o a seis anos de prisão efetiva, considerando que a vida do atleta “nunca mais seria a mesma” e que “estar preso mais tempo não vai mudar o que aconteceu”.
Após a leitura da sentença Oscar Pistorius regresso u à prisão e a sua irmã, Aimee, que esteve ao seu lado durante todo o processo, mostrou-se satisfeita com a atuação da juíza. “Agradeço à juíza por se ter esforçado para deixar claro que não foi apenas um caso de violência doméstica gratuita. Foi um acidente terrível e o Oscar não queria disparar sobre Reeva. Fiquei feliz com a sentença, apesar de tudo”, explicou durante uma entrevista para o canal ENCA.
Recorde-se que na noite do crime, Reeva Steenkamp foi atingida por quatro tiros através da porta da casa de banho da casa do atleta, em Pretória, África do Sul. Pistorius defendeu desde o início que agiu em legítima defesa.