Bárbara Guimarães continuou a ser interrogada pela defesa de Manuel Maria Carrilho na última audiência do processo de violência doméstica e difamação que aconteceu antes das férias judiciais. Paulo Sá e Cunha tentou, ao longo de toda a tarde, expor as possíveis fragilidades de Bárbara Guimarães num interrogatório repetitivo, onde foram analisadas diversas declarações dadas pela apresentadora da SIC à comunicação social, entre 2011 e 2013. “Em junho de 2011 eu ainda tinha a ilusão de que o nosso casamento pudesse dar a volta. Iria sempre defender o nosso casamento perante os nossos filhos, família e amigos e tinha a sensação de que tudo ia passar. Jamais deixei de ser uma boa esposa”, explicou Bárbara Guimarães que, logo a seguir, desabafou: “Estou farta de ser perseguida por este homem! Graças a Deus tenho a teleassistência. Ele já me ameaçou de morte várias vezes depois do divórcio, mas ainda não me matou”.
No seguimento do interrogatório dirigido pela defesa do ex-ministro, a apresentadora fez uma nova revelação: “Sabe o que ele me fez quando foi da Carlota? Quando tive a minha filha, não imagina o que este homem fez para eu laquear as trompas [de Falópio]”. Carrilho terá dito que queria terminar com o “ciclo de filhos”, mas a ginecologista de Bárbara não a deixou avançar com esta decisão.
À saída do tribunal, Manuel Maria Carrilho não quis comentar este assunto, atirando apenas: “Para ser franco, nem sei o que é isso”.
Nesta audiência ficou, ainda, no ar a ideia de que Bárbara Guimarães poderá ter sofrido um aborto antes da gravidez de Carlota Maria. Isto porque, enquanto explicava a relação que tinha com os cunhados Francisco e Eunice Carrilho, a apresentadora disse: “No dia em que soube que estava grávida, não da Carlota”, referindo-se a uma viagem que terá feito a Paris com eles, para visitar Manuel Maria Carrilho, que esteve a trabalhar na capital francesa entre 2008 e 2010 – Dinis Maria, o primeiro filho do casal nasceu em 2004.
Bárbara Guimarães: “Ele [Manuel Maria Carrilho] já me ameaçou de morte várias vezes depois do divórcio”
A última audiência do processo de violência doméstica e difamação ficou marcada pela exaltação de ânimos de ambas as partes, levando Bárbara Guimarães a afirmar: "Eu não sou a arguida, ele é que é, e estou a dar o meu melhor num processo tão difícil". A próxima audiência acontece em setembro, depois das férias judiciais.