No passado dia 9, o jornal The Sun acusava o economista português António Horta Osório, Chief Executive Officer (CEO) do Lloyds Bank, de ter pago despesas pessoais com dinheiro do banco quando esteve em Singapura para participar na Conferência Monetária Internacional, em junho passado. Mais grave ainda, o tabloide inglês levantava a suspeita de que as faturas que Horta Osório, de 52 anos, terá pedido, com a morada da sede do maior banco de retalho britânico, incluiriam gastos feitos com a Dr.ª Wendy Piatt, de 45, uma antiga consultora de Tony Blair com quem o economista foi fotografado a passear em Singapura dias antes do começo da cimeira e com a qual, segundo o jornal, manterá uma relação extraconjugal.
Refeições em restaurantes de luxo, 450 libras em room services e 150 em massagens no spa do hotel Mandarin Oriental constarão dessas faturas, que ascendem a mais de quatro mil euros. O The Sun sugeria que, tendo em conta que o Lloyds foi resgatado com dinheiros públicos, estes dias românticos de Osório e Piatt em Singapura teriam sido pagos com o dinheiro dos contribuintes. E, como tal, a cabeça do CEO, que recentemente anunciou a extinção de três mil postos de trabalho, deveria rolar. No dia a seguir, no entanto, Norman Blackwell, presidente do Lloyds, garantiu que Osório pagou do seu bolso as despesas pessoais e deixou claro que o lugar do português, considerado The Special One da banca, não está em causa.
Resta agora saber se o casamento de 28 anos de António e Ana Horta Osório – pais de Sofia, de 25 anos, Margarida, de 20, e Pedro, de 17 –, resistirá ao escândalo.
António Horta Osório no centro de escândalo
Lloyds bank já ilibou o seu CEO, mas o casamento de 28 anos do economista pode estar em risco.