“O terrorista dentro do cérebro do meu marido.” Assim se intitula a carta escrita por Susan Schneider a recordar os últimos meses de vida de Robin Williams, que foi encontrado morto em casa em agosto de 2014. Tinha 63 anos.
O ator sofria de uma doença degenerativa chamada Demência de Corpos de Lewy e a sua mulher, com quem estava casado desde 2011, garante que foram os sintomas da mesma, e não a depressão profunda em que tinha mergulhado, que o levaram a cometer o suicídio. “O Robin estava a perder a memória e tinha consciência disso. Conseguem imaginar o que sentiu ao assistir à sua própria decadência? Ainda para mais sem ter tido um diagnóstico que colocasse um nome no que estava a destruí-lo?”, começa por questionar Schneider, deixando claro que a doença só foi identificada após a morte do artista. “Como eu gostaria de ter sabido contra o que estávamos a lutar, saber que não era algo relacionado com o seu coração, o seu espírito ou até o seu caráter”, lamenta Susan, referindo que o marido sofria de “paranoia, alucinações, insónias e lapsos de memória” e que por várias vezes expressou o desejo de “reiniciar o seu cérebro”. “Nunca poderei saber o quanto estava a sofrer e a luta interior que travou. Mas, do que vi, foi o homem mais forte do mundo a interpretar o papel mais difícil da sua vida”, remata.
Viúva de Robin Williams escreve carta emotiva sobre os últimos meses de vida do ator
Protagonista de ‘Papá Para Sempre’ foi encontrado morto em casa no dia 11 de agosto de 2014.
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