“Faria hoje 74 anos. É o seu primeiro aniversário da minha vida que não se cumpre! Há muito que tinha partido, mas só há muito poucas semanas sossegou, como uma vela que se cansa no fim. Carregou-me quando eu mais precisava como quem carrega uma cesta de ovos. Quando eu já não precisava, nunca deixei de precisar. Um dia, a vida inverteu os papéis e, a partir daí, agarrá-la no mundo consciente poderia ser somente lembrar-lhe quem somos para que sinta que nos ama, que há amor em si, para que uma memória feita lampejo mitigasse a despedida irreversível. Nasceu anonimamente, sofreu anonimamente e concluiu-se da mesma forma. Como milhões de outras pessoas. A diferença é que só ela era a minha avó Celeste! Aquela que me leva a pé e à chuva ao infantário, de onde aceno, chorando que não me deixe! Cumpriu sempre. Ainda agora…”, escreveu Daniel Oliveira no Facebook.
Daniel Oliveira lembra a avó
Carregou-me quando eu mais precisava como quem carrega uma cesta de ovos.
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