Aos 38 anos, Cláudia Vieira é uma mulher realizada e com os pés bem assentes na terra. Dedicada à sua carreira na representação e à filha, Maria, de seis anos, fruto do relacionamento com Pedro Teixeira, a atriz esteve em Verona como madrinha do espetáculo Intimissimi on Ice, onde desfilou ao lado de estrelas internacionais como Irina Shayk, Joan Smalls e Anja Rubik. A sua descontração e simplicidade destacaram-se logo durante a viagem: no autocarro que fez o transbordo para o avião, ainda em Lisboa, acedeu simpaticamente a tirar fotografias e a dar autógrafos a um eufórico grupo de jovens praticantes de patinagem artística. Apesar de não comentar o seu namoro com o empresário João Alves, reconhece que se sente uma mulher feliz em todos os planos da sua vida.
– Foi a segunda vez que esteve em Verona. O que gosta mais na cidade de Romeu e Julieta?
Cláudia Vieira – É a cidade ideal para namorar. Pela história, pelas cores, recantos, por todas as particularidades. É tudo bonito, até os restaurantes, as toalhas, a luz das velas, os jantares com a Arena como pano de fundo. É realmente uma cidade especial para os casais de namorados.
– Como recebeu este convite para representar a marca aqui?
– Foi um privilégio enorme estar em Verona a representar Portugal como uma das embaixadoras do evento. Foi um convite simpático, recebi-o de uma forma muito feliz e aceitei de imediato, por diversos motivos: a cidade é linda de morrer e é sempre muito bom voltar. Além de que a oportunidade de assistir a um espetáculo de patinagem no gelo, dentro desta Arena magnífica, com o Andrea Bocelli a cantar, é majestoso.
– Sentiu-se segura nesta red carpet cheia de estrelas?
– Sim, senti-me confiante, não deixa de ser uma passadeira vermelha com um registo bastante diferente daquelas que habitualmente tenho pisado.
– Nada de mais para quem já pisou a do Festival de Cannes…
– Sim, e estive lá mais do que uma vez. Cada passadeira vermelha tem o seu encanto, e nós sentimo-nos sempre especiais, de alguma forma, sentimo-nos umas princesas. Esta tem a particularidade de ser mais ousada, porque tem como objetivo divulgar a marca associada. Por isso, acho que faz sentido existir um vestido bonito, mas com alguma transparência, com audácia.
– Estava nervosa?
– Fiquei um bocadinho, não é costume. Se calhar teve a ver com o facto de termos viajado no próprio dia do espetáculo. Chegámos, demos uma volta pela cidade e é sempre fácil quando partilhamos momentos em que é tudo muito sereno, mas às vezes andamos com um ritmo acelerado. Acabei por ficar mais nervosa porque foi tudo muito rápido.
– Foi difícil escolher o look para a noite de festa?
– Optei por um vestido vintage de Alberta Ferretti by Loja das Meias e acho que foi uma boa escolha, porque era um modelo muito elegante, bonito e que deixava ver as peças da marca.
– Desfilar com lingerie deu-lhe confiança?
– Sim. Senti-me sensual e elegante. Além disso, achei que estava totalmente adequada ao acontecimento.
– Considera-se sensual?
– Sim, acho que sim [risos].
A roupa interior pode ser uma arma secreta para um look confiante na passadeira vermelha?
– Para esta, sim [risos]. Mas depende do styling e das conjugações que se fazem. Nesta fazia todo o sentido ser-se um pouco mais ousado. Noutras situações, acabo por usar vestidos sensuais onde a lingerie não é visível.
– Nas últimas semanas surgiram notícias que insinuavam uma reaproximação do Pedro Teixeira. É verdade?
– Não faço comentários sobre isso. A única coisa que posso dizer é que o Pedro é o pai da minha filha, e isso diz tudo!
– A Maria entrou agora para a escola primária. Como têm vivido estas primeiras semanas?
– Ela adaptou-se muito bem, até porque se manteve na mesma escola, o que ajuda muito. Há mais regras no nosso dia-a-dia, mas está a ser muito positivo. Estou muito feliz por sentir que a minha filha está feliz e a encarar bem esta nova fase.
– Além das aulas, ela pratica alguma atividade?
– Anda no ballet, no mesmo ginásio que eu. É a única atividade desportiva que faz, mas não de forma muito rigorosa. Além disso, passeia muito, brinca muito…
– Que ensinamentos gostava de lhe passar?
– Faço questão de lhe dizer que esta nova fase é mesmo muito importante e que é bom que a leve com gosto e motivação, aproveitando a vida de forma positiva e feliz. Se estiver interessada, estudar torna-se mais fácil.
– Considera-se uma boa mãe?
– Sim, penso que nunca sabemos se estamos a fazer o certo ou o errado, mas esforço-me muito para educar a minha filha com os valores e os princípios que acho que são importantes para mim. É algo difícil de gerir.
– Já disse em entrevistas anteriores que gostaria de voltar a ser mãe. O avançar da idade não a preocupa nesse aspeto?
– Ainda não [risos]. Se calhar vai-me preocupar daqui a uns tempos.
– Encara bem a proximidade dos 40 anos?
– Sim! Tudo depende da forma como nos sentimos e nos vemos. E eu não me vejo dessa forma, próxima de 40 anos…
– Tem aproveitado bem a vida?
– Sou muito descontraída, penso sempre no lado saudável da vida, de forma a não perder as minhas faculdades, para envelhecer bem. Trabalho para que isso aconteça.
– Terminou o novela Coração d’Ouro. Que projetos profissionais se seguem?
– Estou a fazer uma pausa, mas já tenho projetos na televisão em breve… Não posso divulgar, para já.
– Gostava de voltar a fazer teatro?
– Claro que sim! Acho que um ator, para se sentir realizado e completo, precisa de fazer as três versões de representação. Faço muita televisão, mas o teatro é essencial, pois o palco dá-nos uma experiência única. Crescemos muito. É repetitivo, mas nunca exato, redescobrimos coisas, o que é muito interessante para o trabalho de um ator.
– É muito ativa nas redes sociais. É importante, enquanto figura pública, partilhar momentos da sua vida com os fãs?
– Hesitei bastante antes de criar as minhas páginas, pois não me queria expor muito e o lado profissional já o público conhecia. Mas acabou por ser mais simples do que imaginava. As redes sociais deram-nos a oportunidade de comunicar por nós, não só através da imprensa, de partilharmos um bocadinho do nosso dia-a-dia, de mostrar um look, por exemplo. Aquelas coisas que as pessoas que nos seguem gostam de ver. É também uma forma de receber feedback imediato, pois a proximidade com o público é muito grande, e isso é bom.
– É atenta a esses comentários?
– Sim, na maioria das vezes vou ler o que escrevem, nas pausas que tenho.
– Como recebe os elogios ou lida com as críticas?
– As redes sociais servem para percebermos a forma como as pessoas nos veem. Portanto, temos de estar preparados para tudo. É claro que é delicado quando as pessoas se lembram de usar a página para dizer mal, o que não faz muito sentido.
Cláudia Vieira em Verona: “Sinto-me uma mulher sensual”
A atriz foi uma das convidadas para representar Portugal no espetáculo Intimissimi on Ice, que decorreu na Arena de Verona, Itália. Na ‘red carpet’, diz que se sentiu muito confiante.
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