Barack Obama elogiou Ellen DeGeneres por ter tido a coragem de assumir as suas opções sexuais num programa televisivo, em 1997, e lembrou a sua luta pela defesa dos homossexuais. E a apresentadora norte-americana não escondeu a emoção por estar no grupo das 21 personalidades que receberam a Medalha Presidencial da Liberdade naquela que foi uma das últimas cerimónias oficiais de Obama como presidente dos Estados Unidos. “Num momento crucial a sua coragem e honestidade ajudaram a mudar a mentalidade de milhões de americanos, acelerando as nossas nações em direção à igualdade e aceitação para todos”, elogiou o chefe de Estado, acrescentando: “Ellen DeGeneres mostrou-nos várias vezes que um único indivíduo pode tornar o mundo um lugar mais divertido, aberto, com mais amor”.
Um momento marcante que poderia não ter acontecido devido a um pormenor: Ellen DeGeneres esqueceu-se de um cartão de identificação e teve de ficar à espera para poder entrar na Casa Branca.
No final, Ellen DeGeneres fez ainda questão de fazer o Mannequin Challenge – um desafio em que os intervenientes do vídeo ficam estáticos por alguns segundos – com os outros laureados, nomeadamente os atores Tom Hanks e Robert De Niro, os cantores Bruce Springsteen e Diana Ross, o arquiteto Frank Gehry, os antigos basquetebolistas Kareem Abdul- Jabbar e Michael Jordan e o fundador da Microsoft, Bill Gates.
Estas insígnias começaram a ser atribuídas em 1962, por John F. Kennedy, e representam a maior distinção que um cidadão pode receber.
Ellen DeGeneres emociona-se ao ser distinguida por Barack Obama
Apresentadora esteve entre as 21 personalidades agraciadas com a Medalha Presidencial da Liberdade.