Pela primeira vez em Portugal, o artista francês Philippe Parreno estreia-se no Museu de Arte Contemporânea de Serralves com A Time Coloured Space. Comissariada por Suzanne Cotter, a mostra ocupa as treze salas do museu, estendendo-se pelos dois pisos até ao auditório. “A obra artística de Philippe Parreno engloba todos os tipos de meios, da escultura e do desenho ao filme e à animação de luz gerada por algoritmos matemáticos. No contexto da sua obra artística abrangente, o conceito de exposição assume um lugar central, entendida não como uma coleção de objetos individuais, mas sim como uma obra de arte em si mesma. É o que acontece em Serralves com A Time Coloured Space. Esta exposição é parte de uma combinação contínua de trabalhos em que a própria exposição constitui o trabalho”, explica a diretora do museu.
Nascido na Argélia e naturalizado francês, Parreno vive e trabalha em Paris e tem obras nos mais importantes museus e instituições internacionais. Dois anos depois do primeiro convite que lhe foi endereçado por Suzanne Cotter, chegou finalmente a Portugal, também seduzido pela arquitetura de Serralves, da autoria de Siza Vieira, que proporciona “toda uma experiência arquitetural, espacial e temporal”, sublinhou o artista na ocasião. Entre as obras expostas, destacam-se os Speech Bubbles, balões de hélio com o formato dos balões de diálogo dos desenhos animados que se colam ao teto de Serralves, assim como Fraught Times: For Eleven Months of the Year it’s an Artwork and then December it’s Christmas, uma série de esculturas em alumínio, moldadas como árvores de Natal e cobertas de neve.
Obras de Philippe Parreno seduzem sociedade portuense em Serralves
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Suzanne Cotter, Isabel Pires de Lima, Isabel Duarte, Augusto Santos Silva, Ana Pinho e Miguel Pereira Leite
Joaquim Norte de Sousa 2017
Suzanne Cotter, Isabel Pires de Lima, Isabel Duarte, Augusto Santos Silva, Ana Pinho e Miguel Pereira Leite
Joaquim Norte de Sousa 2017
Esta exposição é parte de uma combinação contínua de trabalhos em que a própria exposição constitui o trabalho”, explica a diretora do museu.