A passar por momentos delicados a nível pessoal, Angelina Jolie mantém-se focada nos filhos e no seu trabalho humanitário, ao qual dedica grande parte do seu tempo. Esta quarta-feira, 15 de março, a atriz discursou na sede europeia das Nações Unidas, em Genebra, Suíça, e voltou a falar da necessidade de proporcionar condições de vida dignas aos milhares de refugiados que todos os dias se veem obrigados a deixar as suas casas. “Se os Governos e líderes não mantêm a chama do internacionalismo viva, teremos de ser nós, cidadãos, a fazê-lo. Vivemos uma onda de nacionalismo crescente, disfarçado de patriotismo, e estamos a voltar a políticas que incentivam o medo e o ódio”, afirmou a estrela de Hollywood, numa clara crítica a Donald Trump e às medidas anti-imigração que quer implementar nos Estados Unidos. “Muito do medo que observamos hoje quando falamos de refugiados ou estrangeiros é apenas sinónimo de ignorância e é muito alimentado pela classe política atual. Temos de reconhecer o mal que estamos a fazer quando tentamos sabotar as Nações Unidas ou usamos a organização apenas para o que nos convém e lhe damos tarefas impossíveis sem a ajudarmos financeiramente”, prosseguiu Jolie, numa crítica direta ao governo de Trump, que está a rever o financiamento à ONU, no intuito de o reduzir.
Angelina Jolie critica Donald Trump sem nunca citar o seu nome
Em discurso proferido na sede europeia das Nações Unidas, em Genebra, Suíça.