Uma juíza em Los Angeles negou o pedido de Jim Carrey para rejeitar duas ações judiciais movidas por causa da morte de Cathriona White, ex-namorada do ator, em 2015. Os medicamentos que causaram a morte da maquilhadora pertenciam ao ator, o que leva a mãe da jovem a responsabilizá-lo pela tragédia.
Os advogados da estrela pediram o fim das ações, movidas pela mãe e o marido de White. A juíza responsável negou o pedido e marcou o início do julgamento para 26 de abril de 2018. A magistrada ressalvou, porém, que não se trata de uma decisão final, pois necessita de mais tempo para ouvir os ambas as partes envolvidas.
O comediante é acusado de negligência por fornecer os medicamentos usados para o suicídio pela ex-namorada. A acusação afirma que Carrey deu os remédios apesar de saber que a vítima não tinha condições psicológicas para lidar com substâncias viciantes e já havia tentado antes por fim à vida.
A família de White disse que ainda que Jim Carrey obteve os remédios de forma ilegal e tentou esconder o seu envolvimento no caso.
“É uma pena terrível. É muito fácil para mim entrar numa sala privada com o advogado deste homem e continuar esta luta, mas há certos momentos na vida em que temos de defender a nossa honra contra o mal deste mundo. Não aceitarei essa tentativa cruel de tentar extorquir-me sem respeitar a mulher que amei”, pode ler-se num comunicado emitido pelo ator. “Os problemas de Cat surgiram muito antes de nos conhecermos e sua trágica morte estava fora do controlo de todos. Realmente espero que um dia as pessoas deixem de tentar lucrar com isso e a deixem descansar em paz”, concluiu o ator.
Jim Carrey pode ser julgado pela morte da ex-namorada
Ator é acusado de ter fornecido os remédios usados por Cathriona White para cometer suicídio.