Vicky Cornell falou pela primeira vez à imprensa depois da morte inesperada do marido, o músico Chris Cornell, no passado mês de maio. Em declarações à revista People, a viúva do artista culpa o consumo de drogas pelo estado mental do marido. “Ele não queria morrer”, garante, adiantando que se o marido se encontrasse mentalmente são não seria capaz de se suicidar. Vicky contou ainda que na noite da morte de Chris, os dois tiveram uma conversa e que este se mostrou “agitado” e “mal-humorado” quando a mulher lhe perguntou se tinha consumido drogas, tal como os exames toxicológicos realizados após a sua morte vieram a confirmar. “Após tantos anos sóbrio, este momento de mau julgamento parece ter alterado por completo a sua sanidade mental. Claramente, algo correu terrivelmente mal. Os meus filhos e eu estamos de coração partido e devastados por este momento nunca poder ser apagado”, afirmou.
O agente do músico, Ron Laffitte, não se mostrou surpreendido com os resultados dos exames toxicológicos, que revelaram a presença de estupefacientes no seu organismo: “Penso que, infelizmente, o que acontece na maior parte das vezes a quem está a recuperar de um problema de drogas é que esse deslize leva-os até ao nível no qual eles tinham parado em vez de retomarem de forma progressiva”.
Vicky e Chris Cornell casaram-se em 2004 e tiveram dois filhos: Toni, de 12 anos, e Christopher, de 11. O vocalista dos Audioslave e dos Soundgarden era ainda pai de Lilian, e 17 anos, nascida de um anterior casamento.
Cornell foi encontrado morto na noite de 18 de maio, na casa de banho do hotel MGM Grand, em Detroit, Estados Unidos, cidade onde tinha acabado de dar um concerto. Tinha 52 anos.
Viúva de Chris Cornell garante: “Ele não queria morrer”
Relatório de autópsia revela que o músico pôs fim à própria vida enforcando-se.
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