O que começou por ser, em 1730, uma plantação de oliveiras, cultivo de cereais, criação de gado e produção de azeite e vinho apenas para consumo próprio, na herdade de Poggioncino, numa zona agrícola de Lajatico, na Toscana, transformou-se em 1930, pela mão de Alcide Bocelli, avô de Andrea Bocelli, numa empresa de produção de vinho. Uma paixão que acabou por ser transmitida de pai para filho e que hoje continua viva pelas mãos do tenor italiano e do irmão, Alberto Bocelli, arquiteto de formação.
Neste negócio familiar, os papéis de cada um estão bem definidos: entre os seus espetáculos e tournées, Andrea tenta acompanhar de perto tudo o que se passa em Poggioncino e usa o seu sucesso como artista para dar visibilidade aos vinhos que ali produzem, como referiu na apresentação da marca Bocelli Family Wines, que este mês é lançada oficialmente em Portugal, enquanto Alberto administra a empresa com a ajuda da mulher, Cinzia, e do filho mais velho, Alessio.
Para os dois irmãos, gerirem juntos esta herança de família nunca foi um problema. “Não me lembro de alguma vez ter tido um conflito com o Andrea por causa do negócio, e espero que este espírito de grande união seja continuado pelos nossos filhos”, assegura Alberto. Quanto ao popular tenor, reconhece que cantar e fazer vinho são artes distintas, mas que “ambas as atividades devem ser realizadas com cuidado e seriedade, para alcançar bons resultados”.
Andrea Bocelli e o irmão mantêm herança familiar viva
O conhecido tenor italiano e o irmão, o arquiteto Alberto Bocelli, formam uma dupla imparável na produção e comercialização dos vinhos Bocelli Family.
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