A Galeria D. Luís I, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, é o palco que acolhe agora a exposição que reúne as 85 obras de Joan Miró que fazem parte do espólio patrimonial português e que pertenciam ao antigo Banco Português de Negócios (BPN). Inaugurada oficialmente no passado dia 7, a exposição Joan Miró: Materialidade e Metamorfose encheu de orgulho todos aqueles que a puderam ver em primeira mão.
António Costa não podia estar mais feliz por receber pela primeira vez em Lisboa esta mostra que já foi um sucesso no Porto. “Estamos aqui hoje (…)na sequência de um grande movimento da sociedade civil que fez com que o Governo decidisse conservar em Portugal uma coleção que nos chegou por via da nacionalização do BPN. Foi uma boa decisão. É tranquilizador saber que mesmo quando um banco vai à falência aquilo que tem efetivamente valor perdura, é preservado e continua a gerar um valor muito importante para o conjunto da sociedade”, ressalvou o primeiro-ministro, depois de ter visto a exposição.
Alegria e orgulho partilhados pelo Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes. “Lisboa tem agora a oportunidade, durante quatro meses, de apreciar a totalidade das 85 peças da coleção do grande artista catalão. É, pois, num momento de júbilo que inauguramos esta exposição”, referiu aquele governante.
Quadros “portugueses” de Miró estão agora na Ajuda
‘Joan Miró: Materialidade e Metamorfose’ é a exposição que pode ser vista no Palácio da Ajuda até 8 de janeiro. António Costa mostrou-se muito feliz pelo facto de ter conseguido manter as 85 obras do pintor em Portugal.