José Mourinho foi ouvido na manhã desta sexta-feira, 3 de novembro, no tribunal de instrução de Pozuelo de Alarcón, em Madrid, por suspeitas de ter buraldo o fisco espanhol em 3,3 milhões de euros em 2011 e 1012, quando treinava o Real Madrid.
À saída do tribunal, o treinador português prestou algumas declarações às dezenas de jornalistas que se encontravam no local. “É muito simples. Saí de Espanha em 2013 com a convicção de que a minha situação tributária estava perfeita. Um par de anos mais tarde dizem-me que vão abrir um processo para me investigar e que, para regularizar a minha situação, tenho que pagar…No tribunal, não contestei, não discuti. Paguei, assinei o que me pediram e o caso está fechado”, revelou José Mourinho ao jornal espanhol A Marca.
De acordo com a acusação, o atual treinador do Manchester United apresentou as suas declarações fiscais de 2011 e 2012 em Espanha, mas sem incluir as receitas obtidas com a cedência dos direitos de imagem a empresas com sede em paraísos fiscais.
Em julho de 2015, José Mourinho reconheceu a falta da declaração de direitos de imagem e aceitou pagar uma coima de 1,14 milhões de euros, mas, para o fisco espanhol, o caso não ficou na altura totalmente resolvido.
O técnico português orientou o Real Madrid entre 2010 e 2013.