Pamela Anderson não ficou surpresa com as alegações recentes contra Harvey Weinstein. Contudo, revelou à jornalista Megyn Kelly que o escândalo lhe abriu os olhos para a ingenuidade de algumas das suas colegas na indústria do entretenimento. “Acho que é de conhecimento comum que certos produtores e certas pessoas em Hollywood devem ser evitados em ambientes privados. Sabem no que se estão a meter se vão até a um quarto de hotel sozinhas”, comentou.
A declaração causou controvérsia, mas Anderson recusa-se a ser “coagida a pedir desculpa”. “Não estou a culpar as vítimas. Nunca disse que as mulheres mereciam ser assediadas”, explicou ao TMZ, referindo-se a Weinstein como um “porco sexista”. Na sua opinião, os criminosos devem ser punidos e as mulheres devem ter apostar na defesa pessoal. “Existem muitos cursos. Até existe uma história bem conhecida de sufragistas que aprenderam artes marciais. As mulheres devem estar conscientes de certos problemas e de como identificá-los e combatê-los. É completamente hipócrita ignorar isto”.
Em outubro passado, o produtor cinematográfico Harvey Weinstein foi acusado de assédio e agressão sexual por mais de 50 mulheres, incluindo Gwyneth Paltrow e Angelina Jolie. Neste momento, está sob investigação policial em Nova Iorque, Los Angeles, Beverly Hills e no Reino Unido pelas alegações acima mencionadas, que nega veementemente.