Uma espécie de Óscares do desporto: assim se define a gala que todos os anos escolhe os melhores atletas do mundo, atribuindo-lhes os Prémios Laureus. Divididos em cinco categorias, os troféus já foram entregues a homens, mulheres e equipas de quase todos os cantos do mundo. Falta Portugal.
Em português só mesmo do Brasil. Ronaldo (o outro, de apelido Nazário) ganhou em 2003 o de Regresso do Ano, na mesma altura em que a seleção brasileira foi distinguida como a Melhor Equipa. Já o Ronaldo português foi nomeado quatro vezes – 2009, 2014, 2015 e 2017 -, mas nunca ganhou.
É por isso a quinta tentativa do madeirense que parece partir novamente em desvantagem. Porquê? Até agora, nunca um atleta de uma modalidade coletiva arrebatou o prémio. E com Ronaldo concorrem em 2018 cinco desportistas em nome próprio: um piloto de Fórmula 1 (o inglês Lewis Hamilton), um ciclista (também britânico, Chris Froome) um corredor de fundo (mais um inglês, de origem somali, Mo Farah) e dois tenistas (Rafael Nadal, espanhol, e Roger Federer, suíço).
Para as outras categorias, Melhor Atleta Feminina do Ano, Melhor Equipa do Ano, Revelação do Ano e Regresso do Ano, não está nomeado qualquer atleta português. Os vencedores serão anunciados no próximo dia 28 de fevereiro, no Mónaco.