Mario Testino, fotógrafo de renome internacional, foi ‘excluído’ como fotógrafo oficial do casamento do príncipe Harry e de Meghan Markle, a ter lugar dia 19 de maio. A decisão da casa real britânica chega depois do profissional ter sido acusado de explorar sexualmente modelos e assistentes.
Testino, 63 anos, tornou-se o fotógrafo preferido da família real na época de Diana e são dele os últimos retratos oficiais da princesa antes de sua morte, em 1997. O príncipe William e Kate escolheram igualmente Testino para as fotografias do seu noivado, em 2010, e para registar para a posteridade o batismo da princesa Charlotte, em 2015.
Uma fonte da indústria da moda disse ao jornal The Telegraph: “Não há dúvida de que Testino foi o escolhido para fazer o casamento de Harry e Meghan. Não o usaram nas suas fotos de noivado, mas aí os rumores já estavam a circular”.
O fotógrafo viu também afectado o seu trabalho na Vogue, dado que a Condé Nast decidiu suspender a colaboração com Testino enquanto não ficassem esclarecidas as alegações que envolvem um total de 13 queixas.
Anna Wintour, diretora da revista, disse que as alegações contra seus “amigos pessoais” (o fotógrafo Bruce Weber também foi alvo de queixas) tinham sido “difíceis de ouvir e dolorosas de enfrentar”. Porém, “levamos as alegações muito a sério e nós, Condé Nast, decidimos suspender a nossa relação de trabalho com ambos os fotógrafos.”