Juliana Herc é apaixonada por moda. Natural de Salvador da Bahia, no Brasil, a estilista sempre soube, desde criança, que era nesse meio que estava o seu futuro e a sua felicidade. Há três anos, decidiu arriscar e fundou uma marca homónima no dia em que inaugurou a primeira loja na Avenida da Liberdade, em Lisboa. “Abrir uma loja num país que não é o meu foi uma grande ambição, mas estou muito feliz e a resposta não podia ter sido mais positiva”, confessou.
Desde então, expandiu o seu projeto para a Europa, sem esquecer a presença na sua terra natal. A apoiá-la nesta aventura está o marido, o empresário desportivo brasileiro Constantin Teodoro Panagopoulos.
– Como despertou a sua paixão pela moda?
Juliana Herc – Começou muito cedo, em criança, porque a minha mãe lidava com tecidos. Na altura, para conseguir trabalhar, ela deixava-me com folhas e lápis ao lado de estilistas que desenhavam as peças dos clientes. Eu fingia que fazia o mesmo que eles. Na adolescência, passei por uma fase em que achava que não era isso que queria fazer, pois associava a criação de roupa ao trabalho de uma costureira e não de um designer, mas quando fui estudar percebi tudo.
– Porquê Portugal?
– Surgiu numa conversa de amigos brasileiros que também têm ligação com Portugal. Tinha o projeto todo estruturado para abrir a primeira loja em São Paulo e, quando me falaram na Avenida da Liberdade, fui pesquisar. Fiquei encantada com o espaço, principalmente com a loja em si, o hall, a arquitetura. Achei que fazia sentido, até porque já tinha alguma simpatia pelo país. Portugal tem-me acolhido de uma forma tão especial que a melhor resposta é esta marca ter-se desenvolvido em tão pouco tempo.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1170 da revista CARAS.
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Vídeo de ‘making of’ da sessão fotográfica que acompanha a entrevista:
Juliana Herc: “Portugal tem-me acolhido de forma especial”
A viver entre o Porto e São Paulo, a estilista está feliz com o sucesso da sua marca no nosso país.