“Feliz e infelizmente, se me deixarem por conta própria, a tendência é a de estragar tudo. Tenho uma doença que me quer matar e que reside dentro da minha cabeça. Tenho que me proteger disso”. As declarações de Robbie Williams foram concedidas em entrevista ao jornal The Sun, onde o cantor fala de forma aberta sobre a depressão que vive. Acrescentou ainda que “por vezes, isto aborrece-me; outras vezes é uma ferramenta da qual preciso para subir a palco”. E continua: Há momentos em que vivo feliz e isso é maravilhoso”.
Foi aos 19 anos que o músico percebeu que tinha um problema e somou várias recaídas depois dos 20. Já em 2007 entrou num processo de reabilitação por altura do seu 33º aniversário, tendo mencionado que esteve a “24 horas da morte”. Além destas questões, Robbie tem também problemas de ansiedade, peso e receio do palco.
Marcado pela saudade que admite sentir de George Michael, precocemente desaparecido a 25 de dezembro de 2016, admite que, juntamente com o ex-membro dos Wham, eram “conhecidos que gostavam de se provocar” mutuamente. “Foi simplesmente terrível o que aconteceu e eu sinto falta dele”, disse àquele jornal. Em comum, reside o facto de ambos os músicos terem deixado para trás bandas com o objetivo de assumir carreiras a solo de sucesso incontestável.
O cantor de sucessos como Angel classifica ainda o ano de 2016 como tendo sido “terrível”, pelo facto de terem desaparecido vários “heróis” admirados por multidões.
Recorde-se que, em setembro último, Robbie Williams esteve internado durante uma semana nos cuidados intensivos, o que o obrigou a cancelar a sua digressão, Heavy Entertainment Show, na Rússia. A explicação dada foram “anormalidades” identificadas pelos médicos no seu cérebro” Em virtude da sua fragilidade, comprometeu-se a ter mais cuidado com a sua saúde.