Na edição de 2018 da Gala do Metropolitan Museum of Art, houve várias celebridades a ser alvo de elogios. Contudo, como em qualquer evento de tamanha edição, as críticas também se fizeram sentir. Umas, não seguiram o tema subjacente à gala. Outras, exageraram na escolha.
Rihanna foi, provavelmente, uma das mais controversas. O visual escolhido pela cantora reservou lugar em vários títulos das mais diversas publicações. Vestida de ‘papa sexy’, a cantora fez jus ao tema, que se mostrava bastante abrangente, mas que também poderia levar as coisas demasiado longe: Corpos Celestiais: Moda e a Imaginação Católica. Apesar de o público, aparentemente, ter gostado do look da cantora, havendo mesmo quem a apontasse como a ‘rainha’ da passadeira vermelha, houve quem o tivesse achado demasiado revelador. Os mais conservadores apressaram-se a fazer críticas, não só à sexualização da religião que foi feita, bem como ao tema do próprio evento, que consideraram “apropriação cultural“
Katy Perry foi, possivelmente, a celebridade que interpretou o tema do evento de forma mais literal. Vestida de ‘anjo’, apesar de usar um mini vestido dourado e botas de cano alto da mesma cor, a cantora foi notícia pelas enormes asas com que completou o look. E foi graças a elas que, eventualmente, terá exagerado. Pela internet, circulam já várias imagens com piadas que incluem o visual da artista.
Scarlett Johansson decidiu usar um vestido cujas críticas vão muito além das aparências. A atriz optou por uma peça clássica, marcada por dois tons: vermelho e cor-de-rosa. Até aqui, nada de especial. Aquilo que incomodou verdadeiramente a maioria dos críticos foi o facto de o vestido ter sido concebido pela marca Marchesa, criada por Georgina Chapman. O nome não lhe é familiar? E se lhe falarmos em Harvey Weinstein, acusado de assédio sexual por várias celebridades? Pois bem, Chapman é a esposa do produtor.
Amal Clooney dividiu opiniões. Uns, consideram-na uma das mais bem vestidas. Outros, acreditam que as calças azuis que se podem ver sob a cauda do vestido, estragaram aquilo que poderia ter sido um bonito look. Além disso, o corpete prateado com um estampado floral, não foi a escolha mais elegante feita pela mulher de George Clooney, muito menos a mais Celestial.
Sarah Jessica Parker foi uma das famosas a optar pela zona da cabeça como a mais apropriada para usar acessórios exuberantes. Mas talvez o tenha levado demasiado à letra. Houve mesmo quem considerasse que a Carrie de O Sexo e a Cidade parecia ter quase uma igreja inteira apoiada na cabeça.
Kylie Jenner recebeu várias críticas. Não pela exuberância, mas pela simplicidade. É que a jovem empresária optou por não seguir – de todo – o tema da gala. De vestido preto comprido, sem alças e com um fecho lateral, Jenner optou por não dar asas à sua Imaginação Católica.