Quando se olha para o percurso de Isabel Figueira, de 37 anos, reconhece-se uma mulher sem medo de ir à luta e que sempre agarrou as oportunidades. Depois de ter passado pela moda e apresentação, a atriz está cada vez mais focada na sua carreira na representação. A gravar a nova novela da TVI, Valor da Vida, que estreia em breve, Isabel garante que está a dar o seu melhor para interpretar Michelle Brito, “uma sobrevivente” que a obrigou a explorar uma realidade muito diferente da sua. A par do seu trabalho na ficção nacional, a atriz continua a dar cartas, ou melhor, música como DJ, uma paixão que a tem levado a muitos palcos pelo país inteiro.
Entre tantos papéis, o que mais a apaixona é o de mãe. Rodrigo, de 11 anos, e Francisco, de cinco, são hoje os únicos homens da sua vida, a quem se dá por inteiro e com quem aprende todos os dias. Solteira, Isabel também não tem pressa de voltar a apaixonar-se. Cada vez mais exigente no que diz respeito a relações, a atriz já não deixa facilmente alguém entrar neste seu mundo particular, como partilhou com a CARAS numa conversa descontraída, durante um fim de semana que passou no Algarve.
– Está numa excelente fase profissional. Integra o elenco da novela Valor da Vida, entrou no filme Linhas de Sangue, que estreou recentemente, e continua o seu trabalho como DJ. Como tem gerido uma agenda tão preenchida?
Isabel Figueira – Sim, estou a viver uma ótima fase. Voltei ao cinema e estou a fazer a minha primeira novela de horário nobre. É sempre bom estar envolvida em coisas novas. Também continuo a pôr música, que é algo de que gosto muito. Adorava produzir um tema em nome próprio. Fico feliz por conseguir trabalhar em áreas tão distintas. Graças a Deus, tenho essa versatilidade. Contudo, a minha prioridade é a minha carreira como atriz. Não poderia estar mais feliz.
– Além da representação e da música, também já passou pela moda e apresentação. Pelo seu percurso, percebe-se que tem conseguido reinventar-se…
– Sim. Temos de nos reinventar em todas as fases. Há pessoas que toda a vida foram advogadas e que, por algum motivo, tiveram de se reinventar e criaram uma marca de roupa, por exemplo. Tenho conseguido agarrar as oportunidades que surgem. Ainda há pouco tempo desenhei com a Marta Aragão Pinto uma linha de biquínis para a Mafalda Leitão.
– Entre tantos desafios profissionais, tem ainda o dia a dia de duas crianças para gerir. Ser mãe solteira é o papel mais exigente da sua vida?
– Ser mãe solteira é um papel de grande responsabilidade. Os nossos filhos não vêm com livro de instruções e, muitas vezes, não sabemos lidar com algumas situações. O Rodrigo está na adolescência e há uma série de coisas que estou a aprender. Tenho regras em casa e os meus filhos sabem que são para cumprir. É um desafio diário. Todos os dias aprendo a ser mãe. Não é fácil, mas tenho conseguido trabalhar e ser uma mãe presente. Sou organizada, o que tem sido fundamental. Também tenho algum apoio, o que torna as coisas mais fáceis.
– Muito já se falou da relação que tem com os pais dos seus filhos. Tem o apoio do César Peixoto, pai do Rodrigo, e do João Sotto Mayor, pai do Francisco?
– A minha vida está ótima, super organizada. O tempo de férias com cada um dos pais tem sido cumprido, tenho uma excelente relação com o João e sempre que preciso de alguma coisa, ele apoia-me. Portanto, as coisas estão a correr bem. Houve algumas coisas que correram mal e que foram resolvidas.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 2001 da revista CARAS.
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