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Ricardo Santos
É a paixão com que realiza tudo na vida que faz de Fernanda Serrano uma grande mulher. A família que construiu ao lado de Pedro Miguel Ramos, seu marido há 14 anos, é o seu bem mais precioso. E ver crescer os quatro filhos, Santiago, de 13 anos, Laura, de dez, Maria Luísa, de nove, e Caetana, de três, é o que move e orgulha a atriz, de 44 anos, que adora o seu papel de mãe.
Com uma carreira longa e cheia de sucesso na representação, e apesar de nunca descurar a família, Fernanda revela que já está na hora de voltar a pensar mais em si. “Às vezes, ainda me esqueço um bocadinho de mim. Sou a quinta lá em casa, quando chega a minha vez já não tenho paciência [risos]! Primeiro são os filhos, eu fico sempre para o fim”, confessa.
Este foi um bom pretexto para uma conversa intimista com a atriz, durante o making of da nova campanha da Majorica, marca de joias da qual é embaixadora há três anos.
– É uma mãe muito presente. Este sentido de proteção continua a ser o mais importante para si?
Fernanda Serrano – Uma pessoa que toma a decisão de ser mãe tem de ter consciência disso. Não é uma preocupação, é um fator inerente à responsabilidade. Ser mãe não é só gerar um bebé, é acompanhá-lo para sempre e, às vezes, há pessoas que se esquecem disso. Um filho é para a vida toda. Ter os meus filhos foi a decisão mais importante e mais responsável da minha vida, por isso mesmo, faço questão de ser uma mãe muitíssimo presente.
– O Santiago já está na adolescência E a Caetana tem três anos. É fácil gerir esta diferença de idades?
– Sim, é uma coisa perfeitamente normal. Todos ajudam um pouco, não muito [risos], porque são crianças, e isso deve e tem de ser respeitado. Estão a entrar cada um na sua fase: o Santiago na pré-adolescência, a Laura e a Maria Luísa ainda num ambiente controlado e a Caetana é uma bebé muito divertida e bem disposta, que necessita dos cuidados normais, mas nada de maior. Naturalmente, tenho de estar mais atenta ao Santiago, porque é uma etapa mais delicada
– É uma mulher e uma mãe exemplar. Onde vai buscar essa força?
– Não faço ideia, não tenho nenhum baú secreto [risos]. Nem me sinto uma fortaleza tão inatingível quanto isso. Mas para os meus filhos sou absolutamente imbatível e nunca delegarei em ninguém aquilo que considero ser minha responsabilidade enquanto mãe e tutora. Essa responsabilidade é minha, porque eu a decidi ter e a quero ter. Não quero que mais ninguém a tenha por mim, não faz sentido. Faz diferença quando assim é, para eles e para mim. A meu ver, são sentimentos inerentes a qualquer mãe.
– São uma família feliz?
– Somos uma família como qualquer outra, que tenta aprender e gerir o dia a dia da melhor forma, para que as coisas corram sempre bem.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 2001 da revista CARAS.
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