Raquel Sampaio tinha apenas um ano quando apareceu na CARAS. O protagonista da matéria publicada era o pai, o atleta de decatlo Mário Aníbal, que se preparava para representar Portugal nos Jogos Olímpicos de Sydney, no ano 2000, e que, devido à intensidade dos treinos, lamentava não dar a atenção desejada à família. Hoje, é Raquel a protagonista. A beleza, a elegância, o sorriso e a estatura da jovem não passaram despercebidos à agência de manequins L’Agence e, depois de alguns anos a trabalhar como manequim – tem desfilado nas últimas edições da ModaLisboa –, a jovem de 19 anos abraçou recentemente um novo desafio, o de dar vida à personagem Débora, a chef de pastelaria que se irá tornar instagrammer de sucesso na novela da SIC Vidas Opostas.
– Na entrevista que o seu pai deu à CARAS há 18 anos, ele expressava o desejo de que, mais tarde, se sentisse orgulhosa por ter um pai atleta olímpico. Isso é um motivo de orgulho?
Raquel Sampaio – É um grande motivo de orgulho ter um pai que passou pelo que passou e fico feliz por ter esse sangue a correr nas minhas veias, por ser filha de um campeão.
– Ele esperava também que a filha conseguisse ser recordista nacional de heptatlo, mas parece que os seus passos têm sido outros…
– Não aconteceu. Desculpa, pai, mas não é a minha praia, de todo. Sempre ouvi o meu pai falar do atletismo, mas praticar não é para mim.
– E ele não a forçou?
– Não, os meus pais nunca me forçaram a nada. Nem a minha mãe, que sempre quis ser modelo, me forçou a entrar no mundo da moda ou sequer falou disso. Fui eu que tomei a iniciativa de participar no concurso da L’Agence. O meu pai levou-me uma vez ao Estádio Nacional e disse logo: “Não dá, Raquel, vai fazer aquilo que tu fazes melhor.”
– E o que era…?
– Naquela altura, era estudar. Tinha uns 11 ou 12 anos.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1205 da revista CARAS.
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