Esta quarta-feira, dia 10, surgiu no site da Gestifute um comunicado emitido por Peter S. Christiansen, advogado de Cristiano Ronaldo nos Estados Unidos. Neste texto, o advogado marca uma posição do caso da alegada violação de que o futebolista é acusado e que terá acontecido em 2009 em Las Vegas, EUA. Peter S. Christiansen garante que Cristiano Ronaldo nega as acusações de que foi alvo, fala de consentimento na relação sexual que teve com a mulher que faz a acusação, menciona informação forjada e ainda refere que o craque seguiu os coneselhos dos seus assessores para assinar o acordo, assumindo ainda que este não é uma confissão de culpa.
Leia o texto na íntegra
“Fui contratado para representar Cristiano Ronaldo na sequência de uma recente acção cível baseada em eventos supostamente ocorridos em 2009, que foram objecto de um acordo, celebrado em 2010, pelo qual as partes renunciaram mutuamente a quaisquer pretensões. Atento o incumprimento desse acordo pela outra parte, bem como as acusações inflamadas que se foram sucedendo nos últimos dias, Cristiano Ronaldo vê-se forçado a quebrar o silêncio acerca daqueles supostos factos, tanto mais que o referido acordo lhe autoriza uma “reacção proporcional” em caso de desrespeito do mesmo pela contraparte.
Para que não subsistam dúvidas: Cristiano Ronaldo nega veementemente todas as acusações constantes da referida acção cível, em coerência com o que tem feito nos últimos 9 anos.
Os documentos que supostamente contêm declarações de Cristiano Ronaldo e foram reproduzidos nos media são puras invenções.
Em 2015, dezenas de entidades (incluindo sociedades de advogados) em diferentes partes da Europa foram atacadas e viram muita informação constantes dos seus equipamentos electrónicos ser roubada por um pirata informático. Esse “hacker” tentou depois vender tal informação, tendo agora um meio de comunicação social acabado por, irresponsavelmente, publicar alguns dos documentos roubados, partes significativas dos quais foram alteradas e/ou completamente forjadas.
Uma vez mais, para que não haja dúvidas, a posição de Cristiano Ronaldo sempre foi, e continua a ser, a de que o que aconteceu em 2009 em Las Vegas foi completamente consensual.
Cristiano Ronaldo não nega que aceitou celebrar um acordo com o objecto acima referido, mas as razões que o levaram a fazê-lo estão, no mínimo, a ser deturpadas. Esse acordo não representa de modo algum uma confissão de culpa. O que aconteceu foi simplesmente que Cristiano Ronaldo se limitou a seguir o conselho dos seus assessores no sentido de pôr termo às acusações injuriosas feitas contra ele, a fim de evitar tentativas, como aquelas a que se assiste agora, de destruição de uma reputação construída graças a um trabalho intenso, a uma grande capacidade atlética e a um comportamento eticamente irrepreensível. Infelizmente, vê-se agora envolvido num tipo de litigância que é muito comum nos Estados Unidos da América.
Embora Cristiano Ronaldo esteja acostumado a ser objecto da constante atenção dos media, inerente à circunstância de ser uma pessoa extremamente conhecida, é absolutamente deplorável que certos meios de comunicação continuem a propagar e a estimular uma campanha deliberada de difamação baseada em documentos digitais roubados e facilmente manipuláveis.
Tendo mandatado os seus advogados nos Estados Unidos da América e na Europa para se ocuparem de todos os aspectos legais relacionados com este caso, Cristiano Ronaldo manifesta plena confiança em que a verdade prevalecerá não obstante o actual corrupio de contra-informação, e em que as leis do Estado de Nevada serão aplicadas e respeitadas.”