A notícia da morte de Helena Ramos apanhou muitos colegas e amigos de surpresa. Inúmeras caras conhecidas recorreram às redes sociais para homenagear a apresentadora que desapareceu aos 64 anos, vítima de doença prolongada.
O seu percurso na televisão é longo e nele cabem muitos anos de história, tendo sido o rosto de diferentes formatos televisivos, entre os quais se destacam as entrevistas, as marchas populares e várias edições do Festival da Canção e do Natal dos Hospitais. Nos últimos anos trabalhava na Rtp Memória, apresentando o programa Tributo, tendo integrado ainda a comissão instaladora deste mesmo canal.
Fátima Campos Ferreira: “Uma mulher especial. Um rosto marcante. Um dos símbolos que marca a história da RTP.”
Dina Aguiar: “A minha homenagem a ti querida Helena . Descansa em paz!”
Herman José: “A Helena Ramos enfrentou o seu cancro com coragem, sem alaridos nem sensacionalismos. Morreu com a mesma dignidade com que viveu. Tinha a minha idade. Em Março passado esteve muito bem disposta no meu ‘Cá por Casa’ dedicado ao aniversário da RTP. É assim que a recordarei.”
Manuela Moura Guedes: “Conhecemo-nos em 1978. Era o nosso primeiro dia no curso de formação da RTP, um grupo de 12 futuros locutores escolhidos por concurso público. Observávamo-nos uns aos outros, curiosos, sentados á volta de uma mesa comprida enquanto nos davam a aula de apresentação. A voz quente e profunda da Isabel, o ar doce e tranquilo da Fernanda, os enormes olhos azuis da outra Isabel copiados de um anjinho da Renascença, o olhar vivo e meio risonho da Helena que contagiava ao sorriso…..foram primeiras impressões que ficaram para sempre gravadas …depois fomo-nos descobrindo num dia-a-dia que intensificava o convívio e a amizade. Com a Helena foi fácil, a maneira franca de se dar com os outros e aos outros destruia barreiras. Hoje, é a sua gargalhada solta que se repete na minha memória, foram tempos felizes.”
Nuno Markl: “Notícia chocante, esta. A Helena Ramos é das caras e das vozes da vida de quem cresceu com os dois canais da RTP, e parecia ter descoberto o elixir da eterna juventude. Vamos sentir a falta dela nos textos e na voz da rubrica Tributo, no Traz Prá Frente da RTP Memória, que ela escrevia e lia com uma elegância que não era deste tempo.”
Cláudio Ramos: “A Helena. Fé. Amizade. Educação. Gentileza. Pragmatismo. Disponibilidade. Morreu a merecer muito mais no canal que representava. Seguramente morreu parte da memória de quem tem memória da televisão.”