Enquanto Chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa já nos habituou ao seu lado mais afetuoso. E para lá das obrigações políticas e públicas, o Presidente da República mantém o registo, pois sabe a importância de estreitar laços e viver a família na sua plenitude. Por isso mesmo, e sempre que os netos estão em Portugal, faz questão de reservar momentos dos seus dias tão preenchidos para ser avô. Foi o que fez no passado domingo, dia 13, quando, de forma descontraída, foi assistir à última sessão do espetáculo Ovo, da companhia Cirque du Soleil, acompanhado por quatro dos cinco netos: Francisco, de 15 anos, Maria Teresa, de 13, Maria Madalena, de 11, e Maria Luísa, de nove, filhos de Nuno Rebelo de Sousa [que tem mais uma filha, Maria Eduarda, de cinco anos]. E foi precisamente minutos antes de entrar no Altice Arena que Marcelo Rebelo de Sousa falou com a CARAS sobre a felicidade que é poder partilhar estes momentos com os netos, mas também sobre a dificuldade que é vê-los partir, agora para um novo país, já que vão trocar o Brasil pela China.
– Esta é uma tarde diferente e especial…
Marcelo Rebelo de Sousa – Neste caso é duplamente especial, porque os meus netos vieram do Brasil para passarem por cá, deixarem a roupa de verão e pegarem em roupa quente para irem para a China. Chegaram no dia 6 e já partem depois de amanhã… Agora já só os vejo em julho. Mas como toda a gente diz que este espetáculo é excecional, viemos ver. Nunca vi, é a primeira vez, portanto é uma experiência única. E vê-lo com os meus netos é duplamente especial, claro está.
– Como é que lida com as saudades?
– Lido mal com as saudades, muito mal. Quando eles estavam no Brasil, as saudades já eram imensas, e agora que vão para a China ainda vão ser piores. O fuso horário é completamente diferente, não são duas a quatro horas, são nove horas, e ao contrário… Eles começam as aulas muito cedo e a escola para onde vão ainda é longe do sítio onde vivem, por isso vai ser difícil, tenho que os apanhar antes de ou depois de, e sempre antes de se deitarem. Vamos lá ver se vai ser possível.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1223 da revista CARAS.
Assinatura Digital