A carreira de Maria João Abreu está repleta de grandes sucessos. Atriz multifacetada, é incapaz de estar parada e a alegria constante é a sua arma secreta. Maria João tem na família o seu grande pilar, sendo o marido, o músico João Soares, de 44 anos, o seu equilíbrio. “Ele é uma pessoa muito positiva e transmite-me muita segurança. É o meu caminho e a minha pele”, confessa.
Por ocasião da estreia da peça Boudoir – 7 Diálogos Libertinos em Lisboa – já esteve em cena no Porto durante o passado mês de novembro –, a atriz concedeu-nos uns minutos da sua vida atarefada para nos falar dos novos desafios a nível profissional, bem como da sua rotina enquanto mulher, mãe e avó.
– Interpreta uma mulher muito ousada e sensual nesta nova peça. Está a dar-lhe gozo?
Maria João Abreu – Sim, acho que o fundamental é acreditar que se é sensual. A partir desse momento, tudo é mais fácil.
– Foi fácil fazer a preparação para esta personagem?
– Tive dois meses de ensaios, em que fizemos muitos exercícios de improviso sobre a liberdade do corpo e de expressão. Foi um trabalho árduo, mas, depois de vencidas as dificuldades, é muito bom saborear o final deste projeto.
– Consegue desfrutar no palco?
– Sim. O texto é muito complicado de decorar, acho que pela primeira vez senti realmente o que o público, na rua, questiona em relação a decorar tudo.
– Sente-se uma mulher sensual e ousada?
– Tenho dias. Acho que para todas nós, mulheres, depende do estado de alma. Há dias em que olho para mim e me acho bonita, outros em que me sinto velha e horrível.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1223 da revista CARAS.
Assinatura Digital