João Lima
Raquel Strada está na moda. E dizer isto não é assumir que daqui a uns tempos deixará de estar, bem pelo contrário. Fruto de todo o trabalho que tem feito em nome próprio, através do seu blogue Blue Ginger e das suas páginas nas redes sociais, a it girl portuguesa tem conquistado o seu lugar como trendsetter, ou seja, como criadora de tendências. Prova disso foi o convite que recebeu do Amoreiras Shopping Center para ser embaixadora deste espaço, que, como confessou à CARAS, é quase uma casa para ela. E foi precisamente nos lugares mais icónicos deste centro comercial que Raquel se deixou fotografar para a CARAS e falou sobre este novo desafio e também sobre aquilo que a completa. E aqui ganha lugar de destaque o seu marido, o empresário Joaquim Fernandes, com quem está casada há três anos e meio.
– Como é que foi receber este convite?
Raquel Strada – Foi espetacular, porque era uma coisa que já queria fazer há algum tempo. Desde miúda que acho graça às campanhas do Amoreiras e a minha avó mora mesmo aqui ao lado, por isso em criança vinha cá muitas vezes comer gelados de iogurte. Este é um centro comercial que adoro, conheço as pessoas das lojas todas, portanto sinto-me um bocado em casa. Por tudo isto, fazia todo o sentido aceitar este desafio. Não trabalho com marcas de que não gosto, a minha motivação é sempre acreditar no produto e nas campanhas. Já tinha sido convidada por outro centro comercial e recusei. Porque é ao Amoreiras que venho desde sempre. Tomo todas as minhas decisões, mesmo as de trabalho, com o coração. Sempre fui assim. Já preferi ter menos dinheiro e esticar mais do que aceitar fazer coisas de que não gostava.
– Essa verdade acaba por fazer a diferença para quem a segue online?
– Acho que quem trabalha no ramo digital tem, cada vez mais, de transmitir a sua personalidade e identidade. Os conteúdos estão disponíveis para biliões de pessoas, portanto a única diferença entre ti e o resto das pessoas é a tua personalidade, aquilo que queres transmitir, o teu ADN.
– Esta exposição digital acarreta, invariavelmente, uma gestão de opiniões e comentários de quem a segue. Como é que lida com isso?
– Não apago comentários. Às vezes tenho vontade de responder aos negativos, mas é por graça, porque acho que é fácil brincar com a situação. Mas normalmente não respondo, porque, se o fizer, dou azo a mais controvérsia e não sou de alimentar confusões. Detesto confusões. Se me incomoda? Alguns sim, mas a maior parte passa-me completamente ao lado. É-me um bocado indiferente. Dizerem que sou gorda, magra, tenho a cabeça grande, os pés grandes, se sou bonita, se sou feia… Ataques a características físicas são só estúpidos e revelam pouca inteligência por parte de quem os faz. Em relação à minha personalidade ou a coisas que posso mudar, isso magoa-me, porque acho que tenho de ser melhor enquanto pessoa. Mas não me chateio muito, passo pouco tempo ao telemóvel. Prefiro aproveitar a vida.
