Era a loira doce que deixava os homens com a cabeça a andar à roda, a ‘rapariga da porta ao lado’, um pouco ingénua, e com voz doce, que eternizou o tema Whatever will be, will we (Que sera, sera). Doris Day tinha 97 anos e faleceu esta segunda-feira.
Para a história do cinema, ficou uma longa carreira, onde começou como cantora, mais do que como atriz, mas na qual foi firmando o seu nome. O seu primeiro filme foi exatamente um musical, Romance no Alto Mar (1948), onde chegou depois de quase uma década na rádio.No seu longo currículo destacam-se Calamity Jane (1953) ou O Homem que Sabia Demais (1956), de Alfred Hitchcock. No total, participou em mais de 60 filmes e séries de televisão, ao longo de quase quarenta anos.
A atriz faleceu na sua casa, em Carmel Valley, na Califórnia. A notícia foi confirmada pela fundação com o seu nome – a Doris Day Animal Foundation – que fez saber que estava “cercada de amigos” e que “gozou de excelente saúde para a idade, até recentemente contraiu um caso grave de pneumonia que a levou à morte”.
Doris nasceu no Ohio, descendente de imigrantes alemãs e o seu sonho de ser bailarina acabou frustrado por causa de um acidente. Foi casada quatro vezes e teve um filho, Terry, de seu primeiro casamento.