Aos 32 anos e com um filho de três, Joana Freitas continua a ser um dos rostos mais fotografados para diversas campanhas, em especial de roupa de praia, como aconteceu na ocasião que proporcionou esta conversa, durante o making of do catálogo da marca portuguesa Bohemian Swimwear, no Portinho da Arrábida.
Encantada com esta fase e com a forma como se vê enquanto mulher, em especial desde que foi mãe de Francisco, fruto de uma relação já terminada, a modelo vive atualmente dias felizes junto de Tomás Fonseca, com quem já namora há nove meses, mas que só recentemente assumiu.
– Já não é a primeira vez que é fotografada para esta marca…
Joana Freitas – Já faço parte da família da Bohemian Swimwear, para a qual fotografo julgo que desde o início. Conheci a Érica Bettencourt [dona da marca] por ocasião da primeira campanha e hoje somos superamigas. A nível profissional isso também ajuda, porque já conheço bem o gosto dela e torna-se mais fácil saber as imagens que pretende.
– Como modelo, trabalha com o corpo desde sempre. A maternidade trouxe uma consciência diferente, tornou-a mais confiante?
– Não sei se foi a maternidade ou a entrada nos 30, porque tive o Francisquinho aos 29 e logo a seguir fiz anos, mas houve qualquer coisa que me deu mais segurança. Antigamente era mais preocupada e ficava muito mais a pensar no que os outros poderiam pensar e hoje em dia desvalorizo isso. Agora sou muito mais segura de mim própria, gosto imenso de mim, vivo muito bem comigo e com a minha pele, mesmo com os desafios que a idade traz…. O corpo não é igual, mas acho que não me posso queixar. Engordei 20 quilos na gravidez e consegui facilmente regressar ao sítio.
– O seu filho já está com três anos, uma fase muito gira…
– É espetacular, estou a adorar. Sempre ouvi falar dos terrible two e de facto o último ano foi muito desafiador, por causa das birras e de ele já querer marcar uma posição. Agora acho que está a entrar numa fase muito mais consciente, consciente das asneiras que faz, de quando me magoa ou me deixa triste, e é muito querido ver que ele, apesar de ser meio doido, porque é mesmo rapazola, também tem um lado muito meigo comigo. Fico derretida. Diz que já não é bebé, que está muito crescido.
– E como está a encarar esse crescimento dele?
– Para mim, vai ser sempre o meu bebé. [Risos.] Mas acho ótimo que ele cresça e a mim isso também me dá outro tipo de liberdade. Gosto de já poder ir a sítios com ele e de, mesmo em casa, não ter de estar tão atenta ao que faz. É sempre bom vermos os nossos filhos a crescer e a evoluir com saúde.
– O facto de viver sozinha com ele, já que se separou do pai do Francisco quando ele tinha oito meses, tornou-vos mais próximos?
– Como é óbvio, nós vivemos um para o outro desde que ele nasceu, estamos sempre juntos.
– Passaram-se dois anos e agora assumiu a sua nova relação, que já dura há nove meses…
– Sim. Hoje em dia, com o Francisco, gosto de ter uma responsabilidade acrescida e fez mais sentido para mim conhecer primeiro bem o Tomás e perceber se era exatamente aquilo que eu queria ao meu lado, antes de tornar a relação pública.
– Calculo que o carinho que o Tomás sente pelo Francisco tenha sido preponderante…
– Como é óbvio. Só poderia estar com alguém que adorasse o meu filho. Caso contrário, nem sequer faria sentido. O meu filho vai estar sempre à frente de tudo, de qualquer homem ou namorado. Ou a pessoa que vem adora e abraça o pacote todo e estamos bem, ou não faz sentido.
– Há quem não esteja preparado para isso tudo…
– Não foi o caso. As mentalidades mudaram e hoje uma mãe que consiga cuidar de um filho, abraçar outros desafios e conjugar tudo só mostra