Iva Lamarão “Não procuro agradar a ninguém a não ser a mim mesma”

Aos 36 anos, a apresentadora do programa “Fama Show” é uma mulher que se sente bem na sua pele. Apesar de ter um corpo escultural, Iva admitiu que já foi gozada por ser magra, algo que chegou a abalar a sua autoconfiança.

Quem veja Iva Lamarão na televisão percebe que não é a apresentadora mais efusiva ou que dá mais nas vistas. Apesar de dar sempre o seu melhor frente às câmaras e de não descartar os desafios que lhe propõem, Iva nunca se põe em bicos de pés para aparecer, mantendo sempre a elegância e discrição. Contudo, na vida de todos os dias a autora do blogue A Curiosa é uma mulher divertida, que adora reunir os amigos e não tem problemas em ser “a rainha da festa”, como assume com um sorriso rasgado.
Realizada na sua vida profissional, a apresentadora, de 36 anos, não esconde que tem sonhos por cumprir no campo pessoal, como encontrar aquela pessoa especial. Apesar de não sentir a pressão do relógio biológico, também não põe de lado a ideia de ser mãe.
Durante uma tarde de verão, Iva despiu a pele da apresentadora e, numa conversa intimista, revelou o seu lado mais privado, aquele que na maior parte das vezes só partilha com os mais próximos.

– Nesta produção mostrou estar em excelente forma. Tem muitos cuidados ou o seu corpo esguio deve-se à genética?

Iva Lamarão – Sempre fui magra e quando era mais nova sofri com isso. Não digo que tenha sido vítima de bullying, mas ouvi comentários desagradáveis. Nessa altura, tinha as pernas muito magrinhas e tinha vergonha do meu corpo. Hoje procuro manter-me magra, mas com uma estrutura mais forte. É para isso que treino. Tornei-me imune às críticas. Não procuro agradar a ninguém a não ser a mim mesma. Gosto de mim, o resto são opiniões.

– E como é que conseguiu tornar-se a mulher confiante que é hoje?

– Quando somos jovens, as coisas que nos dizem marcam-nos. Mas, como sempre tive uma estrutura familiar muito coesa e forte, nunca me deixei influenciar por comentários maldosos. A minha mãe também sempre foi magra e passou-me a sua experiência e força. Os meus pais sempre me apoiaram muito. Depois, o facto de ter sido manequim e de nessa área se valorizarem os corpos esguios também aumentou a minha confiança. Hoje aprecio e valorizo o meu corpo. Acima de tudo, procuro ser saudável.