Diana de Cadaval e o marido, Charles-Philippe d’Orléans, foram os anfitriões de uma tarde dedicada às artes. O artista plástico David Arranhado foi convidado para expor na galeria do Palácio Cadaval, em Évora, as suas telas inspiradas em vários cenários naturais, um trabalho que foi amplamente elogiado durante a inauguração. “Sempre desenhei e lembro-me de andar com um caderno na minha mochila. Estudei na Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, depois fui viver para o Brasil e foi lá que me descobri enquanto artista. Agora que regressei, tenho o meu ateliê em Cacilhas, o que tem sido muito inspirador. O ponto de partida para esta exposição, a que chamei Muda, foi precisamente o meu regresso, porque trouxe as histórias que vivi por lá. Pinto o que vivi e o que vi. São paisagens naturais que fizeram parte do meu percurso”, revelou o pintor, que nesta tarde vendeu todos os quadros expostos.
Feliz com o sucesso de uma exposição no palácio que pertence à sua família há vários séculos, a duquesa de Cadaval explicou a importância de abrir o património histórico à arte contemporânea: “No verão, organizamos sempre uma exposição no palácio, o que nos permite dar um novo dinamismo a um espaço como este. Assim, podemos mostrar algo diferente a quem nos visita. Tem sido uma boa aposta. É muito importante darmos vida ao património. Os palácios podem ser bastante versáteis.”
Diana de Cadaval abre as portas do seu palácio para uma exposição de pintura
Os duques de Anjou revelaram ser admiradores do trabalho do artista plástico David Arranhado.