O que inicialmente seria a terceira parte d’O Diário da Tua Ausência e d’O Dia em que te Esqueci (cartas de amor e ajustes de contas) rapidamente ganhou outro rumo nas mãos de Margarida Rebelo Pinto e se tornou um livro totalmente diferente. “Entusiasmei-me, criei outras personagens e uma estrutura que nunca tinha feito, de divisão do tempo, com passado, presente e futuro, todos com vozes diferentes. No meio, há um tempo paralelo, um personagem que imaginei e pensei como seria se ele tivesse mudado de vida. Criei uma narrativa muito diferente e foi superemocionante para mim. Assim nasceu A Desordem Natural das Coisas. Para mim, foi um grande desafio e fico muito feliz por, passados 20 anos, conseguir manter a frescura na minha escrita”, explicou a autora no dia em que apresentou o novo trabalho, na Livraria da Travessa.
Tema incontornável nos livros de Margarida, o amor faz parte das perguntas que lhe dirigimos neste dia e a autora acabou por admitir que está apaixonada, sem entrar em pormenores. “Com a idade, ganhei uma noção diferente de tudo. A não ser que me ponham uma aliança no dedo, não volto a falar da minha vida privada”, justificou, sorridente.
Margarida Rebelo Pinto: “Fico feliz por manter a frescura na minha escrita”
A autora apresentou, junto da família, o livro “A Desordem Natural das Coisas”.
+ Vistos
Mais na Caras
Mais Notícias
Parceria TIN/Público
A Trust in News e o Público estabeleceram uma parceria para partilha de conteúdos informativos nos respetivos sites