Habituado a lidar com os imprevistos inevitáveis de quem gere sete restaurantes, o chef Kiko Martins assume que não estava preparado para as consequências desta pandemia e acredita que será muito difícil recuperar de dois meses com todos os seus estabelecimentos fechados. Valeu-lhe o apoio da família e dos amigos e a possibilidade de passar mais tempo em casa com a mulher, Maria Bravo, e os filhos de ambos, Sebastião, de oito anos, Gabriela, de sete, Matias, de três, e Lopo, de dois. Foi no seu primeiro restaurante, O Talho, o primeiro que reabriu após as medidas de confinamento, que conversámos com o chef sobre o que passou e o que acredita que aí vem.
Kiko Martins: “Se não houvesse esperança, já tinha largado tudo”
É com confiança no futuro, mas também com preocupação e alguma angústia, que o “chef” retoma a atividade e reabre O Talho.