Esta segunda-feira a Casa Real de Espanha tornou pública a decisão do rei Juan Carlos de se mudar para outro país. O pai de Felipe VI, que foi Chefe de Estado desde novembro de 1975 até junho de 2014, comunicou a sua vontade ao filho, através de uma carta como, resposta à “repercussão pública” que se tem gerado nos últimos tempos devido ao seu alegado envolvimento num caso de corrupção.
Com estas palavras, Juan Carlos abandonou assim o palácio da Zarzuela, que foi a sua casa durante 58 anos, primeiro como príncipe de Espanha, depois como monarca e, mais recentemente, como rei emérito.
A princípio do ano de 1962, apenas alguns meses após o casamento com a rainha Sofía, o casal real, então príncipes de Espanha, instalaram-se no palácio da Zarzuela, em Madrid, onde nasceram os seus três filhos, Felipe VI, e as infantas Elena e Cristina. Treze anos mais tarde a monarquia volta a ser instaurada em Espanha e desde então o rei Juan Carlos recebeu naquele palácio, que se tornou residência oficial, primeiros-ministros de quatro governos diferentes; foi também no palácio da Zarzuela que decorreram os anúncios dos noivados das duas irmãs de Felipe VI e onde se batizaram os netos de Juan Carlos e Sofía. Agora, o rei emérito abandona o local de maior relevância para a família real espanhola, rumo a outro país, que a Casa Real ainda não divulgou.
As primeiras informações davam conta de que o rei viria para Portugal, mais concretamente para Cascais, mas depois foi avançada pela ABC a hipótese de Juan Carlos se mudar para a República Dominicana. Seja qual for o destino do rei emérito, sabe-se já que não se fará acompanhar pela rainha Sofía, que permanecerá no palácio, onde prosseguirá com a sua agenda oficial.
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