Inês Herédia e Gabriela Sobral são fãs de cinema, mas desde que a pandemia se instalou ainda não se tinham sentado juntas numa sala de cinema. A oportunidade certa surgiu com a antestreia do filme O Ano da Morte de Ricardo Reis, no CCB. “Tenho sentido imensa falta destes momentos, mas por causa dos miúdos temos dado prioridade a estarmos ocasionalmente com algumas pessoas”, explicou a atriz.
À semelhança de muitos pais, e apesar de concordarem que a quarentena teve muitos aspetos negativos, também reconhecem que foi bom desfrutarem dos filhos, Luís e Tomás, de outra maneira. “Para nós, entre sopas, fraldas e brincadeiras, foram 52 dias que passaram a correr. Vimo-los crescer de uma forma que seria impossível sem o confinamento”, assumiu Inês.
Agora, com o ingresso de ambos na escola pela primeira vez, a expectativa é grande: “Esta semana eles ficaram doentes, com sintomas que também poderiam ser de Covid, e essa é sempre a grande questão. Foram dois dias de preocupação, mas depois a febre passou e não era nada. Acho que vai ser um inverno muito complicado para quem tem crianças, porque vai pairar sempre a dúvida no ar”, terminou.