Aos 40 anos, e já com duas décadas de carreira, Ana Moreira não perdeu o entusiasmo e a curiosidade em relação ao que faz. O constante frenesim criativo que sente dentro de si leva-a a entregar-se a personagens complexas e intensas, como a que interpreta em Fora de Campo, uma peça que irá em digressão até ao Funchal, na Madeira, no final de novembro. “Este espetáculo é uma reflexão vibrante e profunda sobre a emancipação feminina, os privilégios de classe e de género e os direitos humanos. Gosto de papéis que me permitam expandir como intérprete. Também gosto muito de estar do outro lado da câmara e de escrever, porque assim tenho o controlo, sou eu quem toma as decisões. Além disso, dá-me a possibilidade de contar as histórias que quero”, revelou a atriz.
Realizada com o percurso que tem feito nos palcos e fora deles, Ana mostra-se serena e pronta a enfrentar todos os desafios, como assegurou à CARAS: “A idade trouxe-me alguma maturidade e tranquilidade, sobretudo na forma como encaro esta profissão, que é tão instável. Continuo disponível para o que me rodeia, tenho muita vontade de criar e não abdico da liberdade para ser feliz. Há muitos obstáculos, mas não desisto. No meio desta pandemia, até tenho tido um ano bom. Estou a fazer esta peça, o filme A Arte de Morrer Longe estreou no IndieLisboa e em outubro estreará o filme Sombra. E também vou fazer mais teatro até ao final do ano.”
Ana Moreira: “Não abdico da liberdade para ser feliz”
Além de brilhar na representação, a atriz gosta cada vez mais de escrever e de estar do outro lado das câmaras.
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